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Finanças detetam “despesas ilegais” de 1,6 milhões de euros na Câmara de Almada durante gestão do PCP

Compra de relógios e telemóveis de 162 mil euros foi considerada “ilegal” numa auditoria da Inspeção-Geral de Finanças levada a cabo entre 2014 e 2016.
29 Outubro 2019, 09h35

A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) levou a cabo uma auditoria à gestão da Câmara Municipal de Almada entre 2014 e 2016, na qual detetou “despesas ilegais” no valor de 1,6 milhões de euros. Neste período a autarquia pertencia à CDU, liderada por Joaquim Judas, avança a edição do jornal “Público” desta terça-feira, 29 de outubro.

Esta verba poderá ainda ser maior dado que a auditoria apenas analisou uma amostra de contratos. A CDU argumenta que “há diferentes interpretações” sobre a aplicação da lei e que as acusações de ilegalidade são “excessivas”.

O caso que tem sido mais usado para mostrar as irregularidades encontradas pela IGF está relacionado com a compra de relógios e telemóveis por parte da autarquia para oferecer aos trabalhadores com mais de 25 anos de casa. A IGF fala em ilegalidades nestes contratos, por não terem sido acautelados “os princípios de interesse público e de legalidade” que tornam a despesa associada, de 162 mil euros, ilegal.

No relatório da IGF são apontados problemas administrativos, alguns resultantes da utilização de sistemas informáticos obsoletos, mas principalmente de problemas com procedimentos e controlo interno.

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