A Finerge vai arrancar este ano com o reforço de potência em várias das suas centrais eólicas em Portugal. O objetivo é aumentar em 70 megawatts a capacidade instalada da produtora eólica.
Este processo, conhecido por sobreequipamento, visa um aumento da capacidade instalada nas centrais eólicas, substituindo os aerogeradores existentes por equipamentos com mais potência.
Numa primeira fase, a Finerge vai aumentar a capacidade de quatro centrais eólicas em 10 megawatts, tendo para o efeito chegado a acordo com a dinamarquesa Vestas para o fornecimento de aerogeradores.
“Estamos satisfeitos por poder contar com tecnologia de máxima reputação, como é a da Vestas, nesta primeira iniciativa. Entrámos no greenfield, colocando em prática um plano estratégico ambicioso, para o qual se criou uma equipa de desenvolvimento de negócio, com o objetivo de reforçar o desenvolvimento de novos projetos e o crescimento orgânico da Finerge. Continuaremos a crescer, quer por esta via, quer pela da aquisição de ativos”, disse em comunicado Pedro Norton, presidente executivo da companhia sediada em Matosinhos.
A Finerge, detida pelos australianos da First State, esteve muito ativa no mercado ibérico em 2020. A companhia comprou um total de seis centrais solares em Portugal, assim como sete centrais eólicas em Espanha.
Ao mesmo tempo, a companhia eólica fechou um total de três linhas de financiamento, somando quase 700 milhões de euros para comprar os ativos eólicos e solares mencionados.
A Finerge é a segunda maior produtora de energia renovável em Portugal e a sexta maior produtora eólica da Península Ibérica.
Com um total de 659 aerogeradores em 53 centrais eólicas e 16 centrais solares fotovoltaicas, a companhia conta com uma capacidade instalada de 1.339 megawatts em Portugal e Espanha, com uma produção total de 3.200 gigawatts hora por ano.
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