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Fintech bracarense Lympid tem um ano e prevê faturar 10 milhões até dezembro

A startup, que se dedica a “ligar” o mundo financeiro tradicional às finanças descentralizadas, antecipa chegar ao final de 2023 com 5 mil utilizadores e, tendo em conta as médias de volume e frequência de operações, com mais de 20 mil operações processadas.
24 Outubro 2023, 13h09

A recém-criada fintech bracarense Lympid, que desenvolveu quiçá a primeira plataforma portuguesa que converte euros em oportunidades de rendimento na blockchain, tem o objetivo de terminar o ano com mais de 10 milhões de euros de volume de negócios.

A startup, que se dedica a “ligar” o mundo financeiro tradicional às finanças descentralizadas (Web3), antecipa chegar ao final de 2023 com 5 mil utilizadores e, tendo em conta as médias de volume e frequência de operações, com mais de 20 mil operações processadas.

Tudo porque, diz a dupla por detrás testa tecnológica com sede em Braga, é tão fácil entrar na Web3 como fazer uma transferência bancária através do computador.

A Lympid lançou o seu produto no mercado, em fase de teste, em março, e três meses depois apresentou-o formalmente ao público. À data de hoje, mais de 250 pessoas concluíram o seu registo na plataforma digital, encontrando-se devidamente aprovadas para proceder a investimentos. Por sua vez, outros 2 mil utilizadores estão a finalizar esse processo de registo.

“Num clima de instabilidade económica, marcado por taxas de inflação recorde, aumento das taxas de juro, elevado endividamento da população e insolvências bancárias notáveis, a procura por formas de rendimento alternativas e com ganhos mais elevados aumenta”, crê o André Lages, cofundador da Lympid.

Na opinião deste advogado e empreendedor, a empresa que criou há um ano oferece “um leque de oportunidades que incluem rentabilidades passivas em cripto com juros e potencial de valorização mais atrativos num contexto de longo prazo”.

A ideia é que qualquer cidadão, independentemente do seu grau de literacia na área, aceda e tenha sentido de propriedade total dos seus investimentos. “Um dos principais pilares da Lympid é garantir que os utilizadores tenham total controlo e transparência sobre os seus fundos e investimentos”, garante João Lages, cofundador da Lympid, acrescentando que, “em pouquíssimos passos, um utilizador pode movimentar os seus euros para protocolos de finanças descentralizadas”.

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