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Fiscais da Carris passam a ser seguranças privados

O número de passageiros que viajavam sem bilhete, com um passe fora da validade ou com título não validado aumentou entre 2016 e 2017. O problema levou a Carris a contratar a empresa de segurança 2045.
16 Março 2018, 15h12

Grande parte da fiscalização sobre os títulos de transporte nos autocarros e elétricos da Carris vai passar a feita por seguranças privados da empresa 2045. Os atuais 37 fiscais da empresa gerida pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) vão continuar em funções, enquanto a contratação de novos fiscais visa combater a fraude, segundo noticia o Diário de Notícias.

Em 2017, Carris passou 16.595 multas a passageiros que viajavam sem bilhete, com um passe fora da validade ou com título não validado. O valor significa um aumento face às 15.539 registadas em 2016. De acordo com o DN, a transportadora vê o problema como ainda mais grave dada a quantidade de infratores que não é apanhado.

Neste contexto, a Carris contratou a 2045, juntando-se a uma lista de clientes que inclui também empresas como a EDP, a ANA ou a Federação Portuguesa de Futebol. “A Carris tem nas suas medidas prioritárias o combate à fraude, em resultado da falta de equidade que existe entre os utilizadores que possuem título de transporte válido e aqueles que usam abusivamente o transporte sem pagar”, disse ao DN a empresa de segurança.

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