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Fitch diz que banca portuguesa vai usar provisões de 200 milhões já registadas

Agência de notação diz que provisões na banca portuguesa devido à Covid-19 poderiam ser mais elevadas e considera “muito provável” o aumento do malparado. Reposição das almofadas de capital será um “grande desafio”.
24 Maio 2020, 09h00

Os principais bancos portugueses colocaram de lado 200,8 milhões de euros no primeiro trimestre para fazer face a perdas futuras de crédito. Esta semana o BCP apresentou resultados, com uma provisão genérica de 78,8 milhões de euros para fazer face ao impacto da pandemia, que consumiu 77% dos lucros.

“O resultado líquido situou-se em 35,3 milhões de euros, fortemente condicionado pelo impacto da situação extraordinária atual, que levou à necessidade de constituição de provisões adicionais para os riscos associados, referiu. O CEO, Miguel Maya, disse que “obviamente vai haver crescimento no incumprimento. Ponto final parágrafo”.

Tal como outros banqueiros, Maya alertou para a expectável subida da Non Performing Exposure (NPE, crédito vencido), após o fim das moratórias, que defende a sua extensão no mínimo até ao fim do ano, e para alguns setores até março de 2021.

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