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Flixbus liga aeroportos do Porto e de Madrid

Esta linha internacional está disponível três vezes por semana, e tem partida do aeroporto Francisco Sá Carneiro, passando pelo centro da cidade (Camélias), Aveiro, Coimbra, Salamanca, Ávila, e conta com duas paragens em Madrid: no centro da cidade (estação sul de autocarros) e no aeroporto (Terminal 4). Os preços começam nos 19,99 euros.
5 Abril 2021, 18h17

A Flixbus, um operador europeu de transporte rodoviário de passageiros, iniciou a ligação entre o aeroporto do Porto e o aeroporto de Madrid (Barajas).

O serviço iniciou-se no período da Páscoa e vai manter-se três vezes por semana, ligando os dois aeroportos, com paragens em Aveiro, Coimbra e Salamanca e Ávila.

A empresa assegura que os passageiros podem ver em tempo real a ocupação do autocarro, no momento da compra do bilhete.

“A FlixBus, o maior operador europeu de transporte rodoviário de longa distância acaba de expandir a sua rede internacional em Portugal, ligando o aeroporto do Porto ao maior e principal terminal do aeroporto de Madrid – Barajas, o Terminal 4, com paragens em Aveiro, Coimbra, Salamanca e Ávila. Os preços para esta viagem começam nos 19,99 euros, e variam em função da data da reserva”, assegura um comunicado da empresa.

De acordo com o documento, “esta linha internacional da FlixBus está disponível três vezes por semana, e tem partida do aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, passando pelo centro da cidade (Camélias), Aveiro, Coimbra, Salamanca, Ávila, e conta com duas paragens em Madrid: no centro da cidade (estação sul de autocarros) e no aeroporto (Terminal 4)”.

Recorde-se que a rede da FlixBus em Portugal cobre atualmente mais de 50 destinos, com linhas nacionais e internacionais a ligarem cidades como Lisboa, Porto, Braga e Coimbra a países como Espanha, França, Alemanha, Luxemburgo, Suíça e Bélgica, entre outros.

“O ano de 2021 tem sido particularmente difícil para as empresas de transporte de passageiros, que se viram forçadas a parar a sua atividade, e a FlixBus não foi exceção”, salienta o referido comunicado.

“Tem sido um ano difícil, mas Portugal foi e continua a ser a grande aposta da FlixBus em 2021. Continuamos a investir na expansão da rede doméstica, em conjunto com os nossos parceiros locais, e a reforçar a rede internacional, ligando cada vez mais cidades portuguesas a pequenas e grandes cidades europeias”, afirma Pablo Pastega, diretor geral da FlixBus em Portugal e Espanha.

Segundo o mesmo responsável, “em Portugal, como em outros países, os autocarros de médio e longo curso são um meio de transporte essencial para muitas pessoas, mesmo em tempo de pandemia”.

“E apesar das restrições das viagens, verificamos um aumento da procura, e por essa razão reforçámos a maioria das nossas ligações com a Europa”, defende Pablo Pastega.

Os responsáveis da empresa assinalam que, “apesar das restrições impostas pelo coronavírus, a FlixBus continua a operar as suas linhas nacionais e internacionais, cumprindo com todas as recomendações de segurança e normas de mobilidade impostas pelas entidades dos diferentes países, para que todos aqueles que têm necessidade de se deslocar o possam continuar a fazer a preços acessíveis, de forma sustentável, e sempre em segurança”.

“Em Portugal, e apesar das restrições, a FlixBus manteve a sua operação regular durante a pandemia, com autocarros na estrada a assegurar a sua rede internacional, que liga as principais cidades portuguesas à Europa, como as linhas expresso nacionais, lançada no verão de 2020 em parceria empresas locais. A segurança dos passageiros esteve assegurada desde o primeiro momento”, garante a empresa.

“A pandemia forçou a maioria das empresas de transporte a parar os seus negócios. Tem sido um ano difícil, mas Portugal foi a grande aposta da FlixBus com o lançamento da primeira rede de linhas domésticas. Até agora, os resultados provam que temos razão: o transporte de passageiros em autocarros é um serviço público, um meio essencial e seguro para muitas pessoas que viajam por necessidade, pelo que a empresa continuará a oferecer os seus serviços enquanto as restrições o permitam”, salienta Pablo Pastega.

Relativamente à segurança, este responsável acrescenta que, “desde março do ano passado que Portugal impõe uma redução da capacidade dos autocarros para dois terços da sua lotação, restrição que cumprimos, mas que esperamos ver levantada em breve”.

“Na nossa opinião, os peritos nesta matéria deveriam ser ouvidos, já que que estudos realizados em vários países europeus e por organismos independentes, como o Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) em Espanha; o Instituto Robert Koch, o principal centro epidemiológico de referência na Alemanha; ou o Institut Pasteur, em França, chegaram à mesma conclusão — aplicando as medidas de segurança estabelecidas, como o uso da máscara e a desinfeção regular, o autocarro é um dos meios de transporte mais seguros que existe”, assume este responsável.

Ainda de acordo com Pablo Pastega, “deve-se olhar para o que se passa noutros países da Europa, como a vizinha Espanha, a França ou a Alemanha, em que, apesar dos números da pandemia, esta restrição não é aplicada”.

“E isto deve-se à aplicação de protocolos sanitários rigorosos e eficientes nos transportes públicos, como a desinfeção regular e o uso obrigatório de máscara, algo que também se verifica em Portugal”, resume o diretor geral da Flixbus para Portugal e Espanha.

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