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FMI “confirma cenário macroeconómico” do Governo, salienta Ministério das Finanças

O FMI indica, no relatório elaborado ao abrigo do Artigo IV para Portugal, que o Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer 2% em 2024 e 2,25% em 2025, prevendo ainda um excedente orçamental entre 0,2% e 0,3% no final deste ano e uma redução da dívida pública.
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
1 Julho 2024, 16h03

As previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgadas hoje, que apontam para um crescimento da economia portuguesa de 2% em 2024 e um excedente orçamental, “confirmam o cenário macroeconómico” do Governo, defende o Ministério das Finanças.

O FMI indica, no relatório elaborado ao abrigo do Artigo IV para Portugal, que o Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer 2% em 2024 e 2,25% em 2025, prevendo ainda um excedente orçamental entre 0,2% e 0,3% no final deste ano e uma redução da dívida pública.

As Finanças destacam, em comunicado enviado em reação ao relatório, que “estas previsões do FMI para a economia portuguesa estão em linha com as projeções mais recentes do Governo e confirmam o seu o cenário macroeconómico”.

“O FMI prevê ainda que a continuação do dinamismo dos fluxos de turismo suportará um excedente da balança corrente a médio prazo, reforçando a sustentabilidade da economia portuguesa”, salienta o Ministério liderado por Joaquim Miranda Sarmento.

Ainda assim, são deixados alertas para o cenário a médio prazo, nomeadamente a “diminuição da população em idade ativa, o baixo investimento e o reduzido crescimento da produtividade deverão manter o crescimento do PIB abaixo dos 2%”.

Para o Ministério, as recomendações do FMI para “a redução da carga fiscal e o combate à burocracia” estão “alinhadas com as medidas já apresentadas pelo Governo”.

Além disso, destacam as Finanças, “o Fundo defende a promoção da transição digital e ecológica, fundamentais para aumentar a produtividade, o crescimento potencial e o nível de vida, prioridades estas inscritas no programa do Governo”.

É de salientar ainda que no relatório, o FMI alertou que o IRS Jovem vai provocar uma “perda considerável de receita”, tendo considerado incerta a sua eficácia para travar a emigração de jovens.

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