O Ministério da Saúde ainda não convocou a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) para novo encontro, depois de ter cancelado a reunião negocial que estava marcada para dia 25 de junho.
A tutela de Ana Paula Martins referiu ter disponibilidade para a primeira semana de julho, no entanto, ainda não convocou o sindicato. Perante esta inação da parte do Governo, a FNAM considera que à “falta de vontade política em negociar com os médicos, de forma a garantir um Serviço Nacional de Saúde (SNS) que dê resposta à população”.
A FNAM apresentou no início de junho uma contraproposta de protocolo negocial, onde incluía a revisão das grelhas salariais e propostas que visam a melhoria das condições de trabalho e progressão de todos os médicos, entre outras. Contudo, desde então, apenas recebeu convocatórias para reuniões online, enviadas na véspera.
Durante essas reuniões, foram apenas apresentados projetos de decreto-lei e uma proposta de alteração à forma de pagamento do trabalho suplementar médico, que vai ser apresentada também no Conselho de Ministros de dia 4 de julho. Na opinião da FNAM, o Ministério da Saúde tem “demonstrado até agora inflexibilidade para a negociação com os médicos”.
Perante esta situação de “falta de vontade”, o sindicato apela à entrega das declarações de indisponibilidade para trabalho suplementar além do limite anual legal, afirmando que caso o Ministério continue “sem demonstrar vontade real em negociar, intensificaremos as medida de luta, com greve ao trabalho suplementar nos cuidados de saúde primários e greve geral nacional”.
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