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Foi Moscovo que envenenou o ex-espião? “Tem semelhanças com um ato russo”, realça Trump

“Vou falar hoje com Theresa May. Para mim, e com base em todas as provas que possuem, coincide com a Rússia”, declarou Donald Trump perante jornalistas na Casa Branca.
13 Março 2018, 15h22

O Presidente dos EUA considerou hoje que o envenenamento de um ex-espião russo no Reino Unido, atribuída de forma “muito provável” a Moscovo pela primeira-ministra britânica Theresa May, “tem semelhanças” com um ato russo.

“Vou falar hoje com Theresa May. Para mim, e com base em todas as provas que possuem, coincide com a Rússia”, declarou Donald Trump perante jornalistas na Casa Branca.

Na segunda-feira, a primeira-ministra britânica, Theresa May, afirmou ser “muito provável que a Rússia seja responsável” pelo envenenamento do ex-espião russo Serguei Skripal e da filha, Yulia, numa declaração no parlamento em Londres.

Em resposta, a Rússia classificou como um “espetáculo circense” as acusações feitas por May.

Serguei Skripal, de 66 anos, e a filha Yulia, de 33 anos, foram encontrados inconscientes no dia 04 de março, num banco num centro comercial em Salisbury, no sul de Inglaterra.

Na quarta-feira seguinte, o chefe da polícia antiterrorista britânica, Mark Rowley, revelou que o ex-agente duplo russo e a sua filha tinham sido vítimas de um ataque deliberado com um agente que ataca o sistema nervoso.

Os dois têm permanecido hospitalizados, nos cuidados intensivos, em “estado crítico, mas estável”.

Também hospitalizado está um polícia, um dos primeiros a chegar ao local para socorrer o ex-espião russo e a sua filha. O elemento das forças policiais está consciente e encontra-se em “estado grave, mas estável”.

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