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Fórum Económico Mundial volta a reunir líderes globais em Davos

Estância suíça regressa à esfera mediática. Portugal estará representado com as intervenções de António Guterres, enquanto secretário-geral da Organização das Nações Unidas, e da CEO da Sonae, Cláudia Azevedo, que irá falar sobre recursos humanos na quarta-feira.
Valeriano Di Domenico/FEM
15 Janeiro 2024, 07h30

O Fórum Económico Mundial (World Economic Forum – WEF) de 2024 começa esta segunda-feira e, ao longo dos próximos cinco dias, terá 200 palestras e apresentação de relatórios e opiniões críticas sobre o futuro das nações. É a 54ª reunião anual desta organização internacional e contará novamente com personalidades portuguesas na estância suíça de Davos.

É o caso de António Guterres, enquanto secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), ou da CEO da Sonae, Cláudia Azevedo, que irá falar sobre recursos humanos. Ambos discursam na quarta-feira.

“Enfrentamos um mundo fraturado e divisões sociais crescentes, que conduzem à incerteza e ao pessimismo generalizados. Temos de reconstruir a confiança no nosso futuro, indo além da gestão de crises, olhando para as causas profundas dos problemas atuais e construindo juntos um futuro mais promissor”, disse o fundador e presidente executivo do WEF, Klaus Schwab.

Partindo do pressuposto de que é preciso começar a restaurar a confiança das economias em três pontos fundamentais – no futuro, das sociedades e entre as nações – a 54ª reunião anual do Fórum Económico Mundial será subordinada ao tema “Rebuilding Trust” (“A reconstruir a Confiança”) e debruçar-se-á sobre princípios como transparência e responsabilização.

A organização espera a participação de 120 países de todo o mundo, das maiores organizações internacionais, das centenas de parceiros empresariais, bem como 2.800 personalidades de renome da sociedade civil, nomeadamente líderes ou especialistas de determinados sectores ou vozes sonantes da geração mais jovem (empreendedores sociais, por exemplo).

Os quatro temas em palco serão: “Alcançar a segurança e a cooperação num mundo fraturado” (1), “Criação de crescimento e emprego para uma nova era” (2), “A Inteligência Artificial como força motriz da economia e da sociedade” (3) e “Uma estratégia de longo prazo para o clima, a natureza e a energia”.

A CEO da Sonae é uma das oradoras do tema 3. No próximo dia 17 de janeiro, às 13h15 (hora local), Cláudia Azevedo participa num painel intitulado “The Race to Reskill”, que endereçará as abordagens e políticas inovadoras das empresas para facilitar a requalificação e melhorar competências, uma vez que se prevê que um quarto dos empregos mude nos próximos cinco anos.

Cláudia Azevedo partilha o palco com Saadia Zahidi, diretor do Fórum Económico Mundial de Genebra, Jeff Maggiocalda, diretor executivo do Coursera, Doris Anite, ministro da Indústria, Comércio e Investimento da Nigéria, Denis Machuel, diretor executivo da Adecco e Asheesh Advani, presidente e CEO da JA Worldwide.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, estão também na lista de convidados, assim como Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, Li Qiang, primeiro-ministro da China, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, Kristalina Georgieva, do Fundo Monetário Internacional (FMI) ou  Tedros Adhanom Ghebreyesus, da Organização Mundial de Saúde, entre outros.

Para receber todas estas individualidades, a segurança está a ser reforçada em Davos e mais de cinco mil membros das Forças Armadas suíças foram destacados para evitar e responder às ameaças de violência ou terrorismo, num contexto meteorológico severo, dado que as mínimas para os próximos cinco dias são de -16º e as máximas de 2º.

Entre os parceiros do Fórum Económico Mundial estão multinacionais com presença em Portugal, como Accenture, Adecco, AIG, Allianz, Google, Amazon, AstraZeneca, Bain, Banco Santander, Barclays, BlackRock, BCG, BP, Capgemini,, Chevron, Cisco, Coca-Cola, Cognizant, Dell Technologies, Deloitte, Deutsche Bank, DHL, EY, Goldman Sachs ou Hewlett Packard Enterprise.

Da lista consta ainda a Hitachi, HP, Huawei, IBM, ING Group, JLL, Johnson & Johnson, JPMorgan Chase, KPMG, ManpowerGroup, Marsh, Mastercard, McKinsey, Meta, Microsoft, Mitsubishi, Morgan Stanley, Nestlé, Novartis, Novo Nordisk, PayPal, PepsiCo, Pfizer, Publicis, PwC, Salesforce, SAP, Schneider Electric, Siemens, Sony, Ericsson, Uber, UBS, Unilever, Visa, Volkswagen, Volvo ou Zurich.

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