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Fragmentado tinto e branco: Fragmentos graníticos do Cima-Corgo

A ideia foi “criar um topo de gama que melhor refletisse a concentração das nossas vinhas centenárias” – é assim que o enólogo Luís Leocádio sintetiza a motivação para produzir e lançar no mercado nacional os vinhos Fragmentado, da produtora Titan of Douro.
17 Janeiro 2021, 20h00

A ideia foi “criar um topo de gama que melhor refletisse a concentração das nossas vinhas centenárias” – é assim que o enólogo Luís Leocádio sintetiza a motivação para produzir e lançar no mercado nacional os vinhos Fragmentado, da produtora Titan of Douro.

Para estes dois vinhos, Fragmentado tinto e branco, recorreu-se à ‘ajuda’ de 30 castas identificadas: 17 tintas e 13 brancas. Por isso, podemos falar, não de um, mas de dois verdadeiros topos de gama.

As uvas foram produzidas em parcelas de vinha centenária, plantadas a uma altitude entre os 750 e os 850 metros, com um solo de transição entre o xisto e o granítico. Pobre e acidentado, mas que revela uma acidez surpreendente nos vinhos em apreciação. Pertencem a um Douro à parte do restante: longe do rio homónimo, do xisto e das cotas baixa. Antes um Douro virado para o rio Távora, em altitude, na confluência com a mais pequena zona vitivinícola demarcada de Portugal, a de Távora-Varosa – a que voltaremos aqui em breve. Na subregião de Cima-Corgo. Com solos de granito.

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