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França duplicou importações de gás da Rússia este ano

A dependência tem aumentado de forma acentuada nas economias da zona euro. Esta é uma tendência particularmente visível na economia francesa, com um peso que já atinge os 40% no total de importações daquele recurso.
31 Julho 2024, 15h58

A dependência da Europa relativamente ao gás russo continua a aumentar e França parece assumir-se como o grande motor desta tendência. Só desde o início do ano, a economia francesa importou 3,2 milhões de toneladas de gás russo, ou seja, o dobro do que se observou em igual período do ano passado.

Trata-se do maior volume de importação daquele recurso, produzido na Rússia, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022. Os números são de tal forma elevados que França tem já um peso de 40% nas importações totais de gás russo.

Os esforços económicos levados a cabo pelas economias ocidentais para castigar a Rússia ficam assim mais longe de serem bem sucedidos, já que os mesmos países importam cada vez mais gás liquefeito russo, financiando aquela economia e, por consequência, os ataques levados a cabo em território ucraniano.

Uma das causas para a maior dependência do gás russo, sentida pelas economias da zona euro, passa pela rápida redução das exportações de gás por parte dos EUA para a Europa. Prova disso é que os norte-americanos venderam 5 milhões de toneladas de gás e, poucos meses depois, o comércio já caiu para 1,6 milhões.

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