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Franceses da Vivendi reforçam participação na espanhola Prisa

A Vivendi entrou no capital da Prisa no dia 22 de janeiro, após a aquisição de parte da participação de 7,89% do banco HSBC por cerca de 52 milhões de euros. Esta segunda-feira, o conglomerado francês reforçou a participação que controla na Prisa.
25 Janeiro 2021, 10h27

O conglomerado francês Vivendi reforço a sua participação acionista no conglomerado espanhol Prisa, que até novembro de 2020 detinha mais de 60% da portuguesa Media Capital. Segundo o “Expansión”, a participação da Vivendi passou de 7,6% para 9,9% esta segunda-feira.

O investimento da participação da Vivendi pretende “reforçar a sua posição como grupo global de conteúdos, meios de comunicação e comunicações”, ao mesmo tempo que expande “o seu acesso aos mercados de língua espanhola na Europa, América Latina e Estados Unidos”.

A Vivendi entrou no capital da Prisa no dia 22 de janeiro, após a aquisição de parte da participação de 7,89% do banco HSBC por cerca de 52 milhões de euros. O conglomerado francês não revelou quanto custou o aumento da participação na Prisa, esta segunda-feira.

A Prisa é um conglomerado de media espanhol, que controla o jornal “El País”, o jornal desportivo “As”, a estação televisiva Cadena SER e a editora Santillana. Até novembro de 2020, a Prisa era a acionista maioritária (64,47%) do grupo português Media Capital, que detém a TVI e a Rádio Comercial.

O negócio da Prisa da dona da TVI, para dar lugar à Pluris Investments de Mário Ferreira, como principal acionista, alienando a sua posição junto de diversos investidores ainda está sob alçada de uma autoridade regulatória portuguesa.

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) tem em curso um processo de contraordenação contra a Prisa e Mário Ferreira, relativamente à aquisição de uma participação 30,22% no grupo Media Capital, em maio de 2020. Em causa está um processo que visa analisar a compra dessa participação pela Pluris Investments, de Mário Ferreira. Do ponto de vista da ERC, é necessário saber se o negócio envolveu ou não uma alteração de domínio sobre os operadores de rádio e de televisão do grupo Media Capital, visto que a lei exige, para que essa alteração ocorra, uma autorização prévia do regulador da comunicação social.

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