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Francisco Gomes da Silva assume direção geral da Celpa

A floresta tem vindo a ser olhada com um viés ideológico que não corresponde aos anseios e às necessidades de toda a fileira, desde a produção até à indústria”, acusa o novo responsável da associação da indústria papeleira nacional, garantindo que e “a Celpa tem estado sempre no terreno, desenvolvendo programas de incentivo às boas práticas, ao aumento da produtividade da floresta plantada e à promoção da sustentabilidade ambiental, social e económica”.
9 Abril 2021, 19h56

Francisco Gomes da Silva acaba de ser nomeado para diretor geral da Celpa – Associação da Indústria Papeleira, que engloba as mais relevantes empresas do setor da pasta de papel, papel, ‘tissue’ e cartão a operar em Portugal.

“Com 57 anos, é engenheiro agrónomo e tem dividido a sua atividade profissional pelas áreas da docência universitária, no Instituto Superior de Agronomia, desde 1987, da consultadoria agrícola e florestal e da gestão de empresas agrícolas e florestais”, explica um comunicado da Celpa sobre o seu novo diretor geral, acrescentando que “tem ainda experiência ligada à indústria e ao movimento associativo”.

Além disso, Francisco Gomes da Silva foi secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, no XIX Governo Constitucional, de Pedro Passos Coelho.

“Além do seu percurso profissional, Francisco Gomes da Silva participou como orador em diversas conferências, congressos e seminários e publicou diversos artigos técnicos e científicos e capítulos de livros, principalmente nas áreas de análise e planeamento de projetos, economia da água e política agrícola e de desenvolvimento rural. Tem igualmente experiência em projetos desenvolvidos em Angola, Moçambique e Cabo Verde”, adianta o referido comunicado.

“Assumir a responsabilidade de liderar a Celpa enquanto seu diretor geral é antes de mais um desafio, num contexto muito complexo. A floresta tem vindo a ser olhada com um viés ideológico que não corresponde aos anseios e às necessidades de toda a fileira, desde a produção até à indústria e a Celpa tem estado sempre no terreno, desenvolvendo programas de incentivo às boas práticas, ao aumento da produtividade da floresta plantada e à promoção da sustentabilidade ambiental, social e económica”, garante Francisco Gomes da Silva.

Segundo o novo diretor geral da Celpa, “também ao nível industrial os desafios são muitos, com as questões da circularidade e da sustentabilidade ambiental e climática em cima da mesa, com metas e compromissos exigentes e, por isso mesmo, estimulantes”.

“Por outro lado, esta associação engloba empresas de referência nacional e internacional, e que constituem um setor competitivo no panorama global, gerador de valor acrescentado a nível económico, mas também social e ambiental”, afirmou Francisco Gomes da Silva.

Recorde-se que a Celpa é uma associação sem fins lucrativos que tem entre os seus objetivos estimular a investigação científica técnica e tecnológica, bem como a elaboração de estudos económicos, financeiros ou outros atinentes à atividade representada.

“A cooperação com os organismos públicos, com as associações representativas da produção, corte e industrialização do produto florestal e com outras entidades interessadas, tendo em vista a preservação e o desenvolvimento da floresta nacional enquanto recurso sustentável. Bem como desenvolver e incentivar o relacionamento com as associações estrangeiras, congéneres e com os organismos internacionais relevantes para o desenvolvimento do sector representado, incrementando a formação profissional, técnica e tecnológica, designadamente através da criação de centros privativos”, resume o comunicado da Celpa.

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