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Francisco Rodrigues dos Santos aponta obrigação de ganhar câmaras “à esquerda que vai atrasando o país”

Líder centrista apontou os Açores como um exemplo de como o entendimento entre PSD e CDS-PP pode terminar uma “governação socialista desnorteada e incompetente”. E realçou que em algumas autarquias o candidato à presidência deverá ser um centrista.
16 Março 2021, 18h32

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, apresentou o acordo do seu partido com o PSD para as próximas eleições autárquicas como uma “obrigação” dos dois partidos, celebrando alianças “sempre que possamos ganhar juntos autarquias à esquerda que vai atrasando o país”.

“Trabalharemos em equipa para oferecer soluções políticas credíveis”, disse o líder centrista, também conhecido pela alcunha “Chicão”, apontando o acordo-quadro assinado nesta terça-feira como uma “carta de princípios clara que suscita e representa uma mudança” num país onde existe hegemonia do PS a nível do poder local.

“Derrotar a esquerda no maior número de câmaras possível é um passo essencial para mudarmos a página da geringonça”, disse Francisco Rodrigues dos Santos, apontando o exemplo dos Açores como um prenúncio do fim de uma “governação socialista desnorteada e incompetente”.

Apesar de ressalvar que “não se trata de um acordo nacional”, na medida em que caberá às concelhias e distritais dos dois partidos decidir onde faz sentido continuar a apresentar (ou passar a apresentá-las) listas conjuntas, seja com liderança do PSD ou do CDS-PP, Rodrigues dos Santos apontou as autárquicas como “um marco importantíssimo num projeto mobilizador e alternativo à maioria de esquerda”.

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