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Frasquilho: “não houve conjugação de vontades entre mim e o Estado para continuar” (com áudio)

“Nunca esquecerei a opção tomada pelo Governo, em representação do Estado, de salvar a TAP, e estarei sempre grato aos contribuintes que, com os seus recursos, numa altura particularmente difícil do País, viabilizaram a sobrevivência da TAP, permitindo trabalhar em prol de um futuro que, tenho toda a confiança nisso, tem todas as condições para ser risonho”, Miguel Frasquilho em carta aos colaboradores.
  • Cristina Bernardo
9 Junho 2021, 09h25

Miguel Frasquilho, que vai deixar o cargo de chairman da TAP, sendo substituido por Manuel Beja no novo Conselho de Administração, afirmou esta quarta-feira que não se concretizou uma conjugação de vontades com o acionista Estado para continuar nas funções que desempenhou nos últimos quatro anos.

Em carta dirigida aos colaboradores da TAP, Frasquilho explicou que “para poder continuar nas funções que tenho vindo a desempenhar, seria necessária, como sempre disse quando questionado sobre o tema, uma conjugação de vontades entre mim próprio e o acionista Estado”.

“Essa conjugação de vontades não existiu. Assim, sendo, cessarei, na data acima referida, as minhas funções”, sublinhou.

Frasquilho adiantou que sai com a tranquilidade do dever cumprido, de ter sido sempre leal à TAP, ao Estado Português, como seu acionista de referência, e a Portugal.

“Nunca esquecerei a opção tomada pelo Governo, em representação do Estado, de salvar a TAP, e estarei sempre grato aos contribuintes que, com os seus recursos, numa altura particularmente difícil do País, viabilizaram a sobrevivência da TAP, permitindo trabalhar em prol de um futuro que, tenho toda a confiança nisso, tem todas as condições para ser risonho”, vincou.

https://jornaleconomico.pt/noticias/joao-weber-gameiro-e-o-novo-cfo-da-tap-manuel-beja-substitui-miguel-frasquilho-como-chairman-748663

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