Gig economy é uma das tendências da economia atual. Imagine uma situação em que é contratado por alguém para um serviço específico, por exemplo, para elaborar duas ou três notícias. Pagam-lhe e acabou. É a economia dos freelancers e do trabalho temporário, onde não há um compromisso.
Para Eduardo Leite, gestor e professor na Universidade da Madeira (UMa), é face a tendências como esta na economia atual que o papel dos sindicatos nos dias que correm “é irreal”. O gestor explica que hoje ninguém quer compromissos para toda a vida. As coisas estão a mudar até nos casamentos e as pessoas já não se querem casar. Juntam-se e se der certo, dá. “Numa empresa é a mesma coisa”, se uma pessoa vai trabalhar para uma empresa e o patrão não gosta do trabalho não tem de ficar com essa pessoa. “Isso hoje é incompatível com as empresas”. É neste sentido que o professor refere a necessidade de os sindicatos mudarem para uma lógica mais flexível, caso queiram realmente proteger os trabalhadores.
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