O presidente da junta de freguesia de Agualva e Mira Sintra pretende apresentar uma providência cautelar para impedir que o encerramento de dois balcões da Caixa Geral de Depósitos (CGD) situados em Mira Sintra e em Queluz Ocidental/Monte Abrão
Ao JE, Carlos Casimiro, disse que “estamos a ver se conseguimos até ao final da semana apresentar uma providência cautelar” para evitar o encerramento destes dois balcões do banco público, liderado por Paulo Macedo.
Segundo o dirigente, que diz que “não encontramos motivos económicos” para a decisão do banco do Estado, o fecho destes dois balcões, previsto para o dia 22 de dezembro, poderá afetar mais de 26 mil pessoas.
Para esta quarta-feira de manhã, as populações das duas freguesias vão manifestar-se em frente à sede da CGD, na Avenida João XXI, em Lisboa, onde estarão os presidentes das duas juntas de freguesias.
“Vamos utilizar a manifestação para entregar a Paulo Macedo as cerca de quatro mil assinaturas reunidas” contra o encerramento dos dois balcões, disse Carlos Casimiro, que não se mostrou muito confiante em conseguir reverter a decisão de fechar as duas agências.
“Os prognósticos não são favoráveis. Quando dois presidentes de junta que representam 90 mil habitantes enviam uma carta ao Dr. Paulo Macedo, sem resposta, diz o que pensa sobre o assunto”, adiantou o dirigente.
Carlos Casimiro revelou ainda que “há cerca de 15 dias” foi enviada uma carta ao CEO da CGD a apelar para que não encerrasse estes dois balcões, sendo que o encerramento da agência em Mira Sintra vai prejudicar os cerca de 5 mil idosos que vão passar a “ter de ir ao centro da cidade buscar as pensões”. Carlos Casimiro disse que não obteve resposta de Paulo Macedo.
Questionada, a CGD não prestou declarações até à publicação deste artigo.
Além de Paulo Macedo, foram ainda enviadas cartas ao Presidente da República e ao presidente da Assembleia da República. De Belém, Carlos Casimiro disse ter recebido “uma resposta automática” referindo que a carta tinha sido encaminhada. Já Eduardo Ferro Rodrigues remeteu a carta que lhe tinha sido endereçada para a Comissão de Orçamento e Finanças (COF), “com quem vamos reunir amanhã à tarde por videoconferência”, explicou o presidente da junta de freguesia de Agualva e Mira Sintra.
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