Frente de direita para revisão da Constituição? Chega “disponível para isso”

O deputado Pacheco de Amorim disse, em declarações à TSF, que o Chega está “disponível” para uma revisão da Constituição caso exista uma frente de direita com a Aliança Democrática (AD) e a Iniciativa Liberal (IL). “Admito que entre Chega, AD e IL que possa existir. Imagine que havia, nós estávamos disponíveis para isso”, respondeu o dirigente. Uma revisão constitucional, sublinhe-se, só é possível se for aprovada por maioria de dois terços dos deputados da Assembleia da República.

Sobre a duração da próxima legislatura, Pacheco de Amorim disse estar dependente do “não é não” de Luís Montenegro, e não fechou a porta um possível entendimento ao afirmar que “tudo é possível”.

Pacheco de Amorim sustentou também que, ficando em segundo ou em terceiro lugar, o partido liderado por André Ventura “tem força suficiente para uma possível reconfiguração política no país”. “Há uma derrota histórica da esquerda. Desde 1975 que não me lembro de uma coisa destas”, acrescentou.

A AD  é a força política mais votada com 32,11% dos votos e 78 mandatos nas eleições legislativas de hoje, quando estavam apurados os resultados provisórios em 3.078 das 3.092 freguesias.

O PS é o segundo partido mais votado com 23,42% às 23h00, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna – Administração Eleitoral, disputando esse lugar com o Chega, que nesta altura tem 22,76% da votação.