A “fuga de cérebros” representa 40% da emigração portuguesa por ano, estima o professor do Instituto de Geografia e de Ordenamento do Território, Jorge Malheiros, citado pelo Correio da Manhã desta quinta-feira, à margem da apresentação do relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) “Perspectivas da Migração – 2017”.
Durante o evento, o académico afirmou que os países de destino são “em particular, países do hemisfério Sul, como Angola, Moçambique e Brasil, que atraem um maior número de quadros superiores”, mas que existem muitos licenciados que voam para países da União Europeia ou da América do Norte.
O professor Jorge Malheiros acredita que a emigração em Portugal vai abrandar ainda mais, porém não para aqueles que têm maior grau académico: “esta tendência [de quebra] não se irá verificar”, justificou.
De acordo com Jean-Christophe Dumont, responsável da divisão das migrações da OCDE, há dois anos, cerca de metade (51%) dos que imigraram para Portugal fizeram-no em “agrupamento familiar”, segundo as declarações divulgadas pelo CM, proferidas na mesma apresentação.
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