O ambiente na OpenAI – mãe do ChatGPT – continua de cortar à faca, mesmo depois do regresso do guru dos algoritmos Sam Altman ter voltado à empresa.
Os próximos meses serão a derradeira prova de credibilidade do CEO, que entrou neste segundo semestre com o pé esquerdo. Alguns trabalhadores estão (mesmo) preocupados com os perigos dos modelos de Inteligência Artificial (IA) desenvolvidos pela OpenAI e esta semana escreveram uma carta a alertar para “os graves riscos” que a humanidade corre.
Sob a premissa de que todos são entusiastas da IA e acreditam nos benefícios que pode trazer à sociedade e empresas, quatro funcionários da OpenAI, sete ex-colaboradores e dois da Google DeepMind dizem que esta tecnologia irá aprofundar desigualdades, manipular(des)informação e – pasme-se – ser tão evoluída que as pessoas deixarão de ter qualquer controlo sobre ela. Os 13 assinantes anónimos da missiva admitem que leve à “extinção humana” e apelam ao diálogo e transparência. “Enquanto não houver uma supervisão governamental eficaz destas empresas, os atuais e antigos empregados estarão entre as poucas pessoas que as podem responsabilizar perante o público”, lê-se na carta.
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