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Funcionários do BBVA acusam banco de monitorizar e-mails e telemóveis

A informação surge na sequência do caso Villarejo que começou a ser julgado em 2017, mas só incluiu o BBVA em 2019
21 Fevereiro 2020, 15h20

Os funcionários do Banco Bilbao Vizcaya (BBVA) acusam a instituição bancária de monitorizar os seus e mails e telemóveis, segundo o El Economista. A informação surge na sequência do caso Villarejo, um caso que remonta ao ano de 2017.

Em 2019, o BBVA começou a ser investigado pelo Supremo tribunal Espanhol, a Audiencia Nacional, por suborno, divulgação de informação privada e práticas comerciais corruptas. Os procuradores do caso suspeitavam que o banco espanhol tinha contratado os serviços da empresa Cenyt de José Villarejo para obter informações em relação à construtora espanhola Sacyr.

Através dos documentos analisados na investigação do Supremo Tribunal Espanhol foi possível concluir que o BBVA supervisionou as comunicações com o objectivo de averiguar se existiam funcionários a revelar informações à imprensa.

O banco negou que esta prática tivesse sido levada a cabo. “Esperamos obter mais dados para perceber o que aconteceu”, afirma o BBVA. No entanto os trabalhadores revelam “não estar surpreendidos por terem sido vigiados”.

O caso Villarejo remete para José Manuel Villarejo, um ex-comissário da polícia que está a ser investigado, desde 2017, por controlar, durante duas décadas, telefones e gravações secretas, bem como outras invasões de privacidade contra políticos, empresários, juízes e jornalistas.

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