A Fundação AEP comemorou os seus primeiros 15 anos com um jantar-debate onde esteve o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel – uma forma de manter um dos focos mais importantes da organização: o debate sobre Portugal. Reconhecendo a importância da diáspora portuguesa no mundo, a Fundação AEP “tem desenvolvido iniciativas que valorizam o papel das comunidades portuguesas no estrangeiro como pontes de ligação entre Portugal e os mercados internacionais”, refere a própria organização.
A diáspora, “com a sua vasta presença e influência em diversos sectores e geografias, é vista pela Fundação como um recurso estratégico para a promoção da imagem de Portugal e para a criação de novas oportunidades de cooperação e desenvolvimento económico”. A comemoração dos 15 anos da Fundação AEP é, por isso, “um marco importante que pretende assinalar o percurso que se tem distinguido pela visão de futuro e pelo compromisso com o progresso do país”.
Num contexto global em constante mudança, “a Fundação AEP mantém-se firme na sua missão de apoiar a transformação e modernização das empresas portuguesas, incentivando o empreendedorismo e a inovação, e promovendo o diálogo entre Portugal, a diáspora e o mundo”.
A Fundação tem vindo a afirmar-se, desde a sua criação em 2009, como um agente fundamental na promoção da competitividade e da inovação, contribuindo para o progresso sustentado da economia portuguesa. Como instituição de referência no apoio ao desenvolvimento económico e na valorização do tecido empresarial português, a Fundação AEP tem-se dedicado, nos últimos 15 anos, à reflexão estratégica sobre os desafios económicos e sociais que impactam as empresas e a economia portuguesa.
Através da realização de estudos, publicações e a organização de debates, tem fomentado o conhecimento e o diálogo sobre temas cruciais para o futuro do país, procurando soluções que promovam um crescimento sustentável e duradouro.
Na abertura do jantar, o presidente Fundação AEP, Luís Miguel Ribeiro – também presidente do conselho de administração da AE – chamou a atenção para todos estes pontos. Já Paulo Rangel, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros – que recordou as incontáveis vezes que visitou a AEP como palestrante – disse que a língua portuguesa, falada por quase 260 milhões de pessoas em todos os continentes, não deve perder os desafios tecnológicos, sob pena de tender para a irrelevância.
Sendo um veículo de cultura, a língua é também um instrumento de suporte ao desenvolvimento da economia, num quadro em que, disse, o multilateralismo está a passar por uma fase conjuntural de emagrecimento. Afirmando que esta é uma fase em que o bilateralismo vai momentaneamente substituir o multilateralismo, Paulo Rangel descobre aí uma vantagem para a língua portuguesa: a afirmação da sua singularidade e do seu potencial enquanto instrumento de apresentação das qualidades do país.
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