A Fundação Santander Portugal apoia pelo segundo ano consecutivo o movimento internacional Code.org. O objetivo é alargar o ensino da programação como uma nova disciplina nas salas de aula, através da formação de professores e da realização de eventos da Hora do Código nas escolas.
“Convictos de que é fundamental formar as próximas gerações com as competências necessárias para liderar o avanço digital, num contexto em que a Inteligência Artificial (IA) e a transformação digital estão a mudar o mundo como o conhecemos, a Fundação Santander Portugal apoia este projeto com o objetivo de levar a programação ao maior número de alunos e professores”, refere a Fundação.
A instituição liderada por Inês Oom diz que em 2024 são já mais 300 professores a realizar a formação em Portugal – 200 com o apoio da Fundação Santander Portugal e 100 através da Sonae – a que se somam outros 240 em 2023.
Com o apoio da Fundação Santander Portugal, em colaboração com a Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI) e a Code.org, foram formados 240 professores no ano passado e outros 300 estão atualmente a frequentar o curso de Desenvolvimento do Pensamento Computacional, “onde aprendem não só os conceitos e as técnicas básicas de codificação e programação com blocos, mas também como desenhar projetos educativos que integrem a competência digital no currículo”.
“Queremos levar a programação a todas as salas de aula do País e contribuir para que os jovens tenham acesso à sua aprendizagem, de forma simples e universal, tal como acontece com todas as outras disciplinas. O desenvolvimento do pensamento computacional nos jovens promove o desenvolvimento de outras competências relevantes: desde a resolução de problemas complexos às competências para estruturar soluções, o pensamento crítico e o raciocínio lógico”, afirma Inês Oom de Sousa, presidente da Fundação Santander Portugal.
“A programação é também uma forma de criar e não apenas de pensar, o que promove a criatividade e o trabalho em equipa. Estas competências são fundamentais para preparar esta geração de jovens para os desafios e as oportunidades do futuro”, acrescenta.
Para Hadi Partovi, fundador da Code.org, “a calculadora não fez com que deixássemos de ensinar matemática e a IA não é diferente. Só porque a IA sabe ler e escrever, não deixamos de ensinar a ler e a escrever – de facto, a literacia básica é mais importante na era da IA. Do mesmo modo, agora que a IA pode ajudar-nos a escrever código, é fundamental que todos os alunos aprendam informática e codificação, para garantir que o acesso a este superpoder é universal”.
Hoje, mais do que nunca, com o crescimento da inteligência artificial, estudar informática é essencial, defende a Fundação.
Depois de a Sonae já se ter juntado a nós neste movimento, como parceiro da Code.org, a Fundação Santander Portugal apela a que mais organizações “apanhem” também esta “onda” da programação, contribuindo para que mais alunos e mais professores possam desenvolver o pensamento computacional.
Para além da capacitação de professores, a Fundação Santander Portugal tem levado até às escolas eventos da “Hora do Código” com o objetivo de sensibilizar para a importância da aprendizagem desta linguagem.
Durante este ano, já se realizaram mais de 654 mil “Horas do Código” em Portugal – uma iniciativa da Code.org que introduz as ciências informáticas através de atividades de codificação numa hora, tentando desmistificar a programação – num universo de 21.000 alunos e mais de mil professores.
“Para assinalar a Semana Internacional da Hora do Código – que se realiza entre 9 e 15 de dezembro – convidam-se todos os professores e educadores a juntarem-se a este movimento e a realizarem uma ‘Hora do Código’ nas suas escolas”, avança a Fundação.
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