A Caixa Gestão de Ativos, responsável pela gestão do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Ações, o Caixa Ações Europa, alterou a política de investimento do fundo, redefinindo alguns dos seus objetivos, de forma a potenciar a geração de rentabilidades sustentáveis a longo prazo, com efeitos a partir de 4 de janeiro deste ano.
O Fundo Caixa Ações Europa passa agora a ser adequado a investidores que pretendam investir em produtos que tenham como objetivo investimentos sustentáveis, do ponto de vista ambiental ou social, cujos emitentes respeitem regras de boa governação (ESG).
O grupo CGD diz em comunicado que “o Fundo, apropriado a investidores que possuam uma atitude de elevada tolerância ao risco, tem como principal objetivo proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira de ações emitidas por empresas da União Europeia, Reino Unido, Suíça e Noruega, não exclusivamente cotadas em euro, cuja capitalização bolsista e liquidez sejam elevadas, privilegiando aquelas que se distingam pelas melhores práticas de sustentabilidade”.
A CGD avisa mesmo que “este investimento não possui garantia de rendimento, podendo implicar a perda do capital investido.”
Na alteração da política de investimento do Caixa Ações Europa foi privilegiada a seleção de empresas cujas atividades possam ser classificadas como sustentáveis, à luz da definição da Caixa Gestão de Ativos, “pelo impacto positivo decorrente da sua atividade sobre alguns dos principais desafios ambientais e sociais do mundo atual, de acordo com os princípios consagrados nos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) definidos pelas Nações Unidas”.
A gestão do fundo Caixa Ações Europa Socialmente Responsável procurará investir em empresas que se distingam por apresentar as melhores práticas em áreas “como o respeito pelos direitos humanos, impacto ambiental ou gestão de recursos humanos, ficando excluídas entidades envolvidas em sectores considerados controversos, como das indústrias do tabaco, jogo e armamento”.
Segundo o comunicado, o Fundo de Ações Europeias “passou a enquadrar-se no art.º 9º do Regulamento de Divulgação de Finanças Sustentáveis” (Sustainable Finance Disclosure Regulation – SFDR)”.
Este regulamento, publicado no âmbito do Plano de Ação para as Finanças Sustentáveis da Comissão Europeia, exige a divulgação de informações específicas por parte das entidades gestoras de ativos relativamente à integração dos riscos de sustentabilidade, à consideração dos principais efeitos negativos, assim como à divulgação de informação de sustentabilidade relativa aos produtos financeiros.
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