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Fundo de Ações Europeias da CGD passa a ter objetivos de investimento sustentável

O Fundo Caixa Ações Europa passa agora a ser adequado a investidores que pretendam investir em produtos que tenham como objetivo investimentos sustentáveis, do ponto de vista ambiental ou social, cujos emitentes respeitem regras de boa governação (ESG).
11 Janeiro 2024, 13h36

A Caixa Gestão de Ativos, responsável pela gestão do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Ações, o Caixa Ações Europa, alterou a política de investimento do fundo, redefinindo alguns dos seus objetivos, de forma a potenciar a geração de rentabilidades sustentáveis a longo prazo, com efeitos a partir de 4 de janeiro deste ano.

O Fundo Caixa Ações Europa passa agora a ser adequado a investidores que pretendam investir em produtos que tenham como objetivo investimentos sustentáveis, do ponto de vista ambiental ou social, cujos emitentes respeitem regras de boa governação (ESG).

O grupo CGD diz em comunicado que “o Fundo, apropriado a investidores que possuam uma atitude de elevada tolerância ao risco, tem como principal objetivo proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira de ações emitidas por empresas da União Europeia, Reino Unido, Suíça e Noruega, não exclusivamente cotadas em euro, cuja capitalização bolsista e liquidez sejam elevadas, privilegiando aquelas que se distingam pelas melhores práticas de sustentabilidade”.

A CGD avisa mesmo que “este investimento não possui garantia de rendimento, podendo implicar a perda do capital investido.”

Na alteração da política de investimento do Caixa Ações Europa foi privilegiada a seleção de empresas cujas atividades possam ser classificadas como sustentáveis, à luz da definição da Caixa Gestão de Ativos, “pelo impacto positivo decorrente da sua atividade sobre alguns dos principais desafios ambientais e sociais do mundo atual, de acordo com os princípios consagrados nos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) definidos pelas Nações Unidas”.

A gestão do fundo Caixa Ações Europa Socialmente Responsável procurará investir em empresas que se distingam por apresentar as melhores práticas em áreas “como o respeito pelos direitos humanos, impacto ambiental ou gestão de recursos humanos, ficando excluídas entidades envolvidas em sectores considerados controversos, como das indústrias do tabaco, jogo e armamento”.

Segundo o comunicado, o Fundo de Ações Europeias “passou a enquadrar-se no art.º 9º do Regulamento de Divulgação de Finanças Sustentáveis” (Sustainable Finance Disclosure Regulation – SFDR)”.

Este regulamento, publicado no âmbito do Plano de Ação para as Finanças Sustentáveis da Comissão Europeia, exige a divulgação de informações específicas por parte das entidades gestoras de ativos relativamente à integração dos riscos de sustentabilidade, à consideração dos principais efeitos negativos, assim como à divulgação de informação de sustentabilidade relativa aos produtos financeiros.

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