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Fundo de investimento negoceia financiamento de novas competições com FIFA e Real Madrid

Um dos tópicos em cima da mesa de negociações é a possibilidade de a CVC Capital Partners vir a comprar os direitos comerciais do Campeonato do Mundo de Clubes.
7 Dezembro 2019, 13h39

A empresa de capital de risco CVC Capital Partners está interessada em financiar a criação de novas competições de futebol e, por isso, está em negociações com a FIFA, o organismo regulador do futebol mundial. Os novos torneios e ligas poderão vir a rivalizar com as maiores competições do desporto-rei, como a Liga dos Campeões, noticiaram o “Financial Times” e a Reuters na sexta-feira.

Em cima da mesa de negociações está a possibilidade da CVC Capital Partners vir a comprar os direitos comerciais do Campeonato do Mundo de Clubes – competição para a qual o Flamengo de Jorge Jesus conseguiu apurar-se depois da vencer a Copa dos Libertadores. A CVC tem interesse no novo formato da prova, que a partir de 2021 vai contar com 24 clubes em competição.

Além da FIFA, esta este fundo de investimento mantém diálogos com o Real Madrid para financiar novos campeonatos, possivelmente duas novas ligas de 20 equipas. Esse novas provas teriam participação dos oito clubes fundadores da recém-criada World Football Club Association, um organismo presidido pelo espanhol Florentino Pérez – Real Madrid, AC Milan, Auckland City, Boca Juniors, River Plate, Club America, Guangzhou Evergrande e Mazembe.

O CVC Capital Partners é um fundo de investimento que gere 82,5 mil milhões de dólares em ativos e já tem . A concretizar-se um investimento através de uma parceria com a FIFA ou Real Madrid, não se trataria de uma estreia desta empresa no desporto. Recentemente, esta empresa já investiu 227 milhões de libras numa particiapação de 27% na liga inglesa de rugby.

As informações do interesse desta empresa em investir no futebol é um sinal do interesse de novos agentes investidores quererem entrar no desporto-rei. No início deste mês, o fundo Silver Lake anunciou ter adquirido 10% do capital do City Football Group, o grupo dono do Manchester City, por 500 milhões de dólares.

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