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Fundo norueguês com mais de 1% da Galp vai desinvestir no petróleo e gás

“O objetivo é reduzir a vulnerabilidade da nossa riqueza comum a um declínio permanente do preço do petróleo”, refere o ministro das Finanças, Siv Jensen. O Norges Bank poderá assim sair do capital da Galp, na qual tem uma posição de 1,33%.
8 Março 2019, 13h14

A Noruega poderá ter dado um passo importante para desinvestir nos setores do petróleo e gás, depois de aprovar esta sexta-feira a saída do fundo soberano Norges Bank destes setores.

Esta decisão poderá assim abrir caminho para a venda de empresas ligadas à área energética, como o Royal Dutch Shell Plc, ou a portuguesa Galp Energia, na qual o fundo tem uma posição de 1,33%.

Num comunicado divulgado pela “Bloomberg” o ministro das Finanças, Siv Jensen, assume que “o objetivo é reduzir a vulnerabilidade da nossa riqueza comum a um declínio permanente do preço do petróleo”, ou seja “é preciso vender mais empresas que exploram e produzem petróleo e gás, em vez de vender um setor de energia amplamente diversificado”.

Após um ano de negociações, o Governo noruguês aprovou desta forma a retirada de 134 empresas classificadas como empresas de exploração e produção pela FTSE Russell, permitindo que as maiores empresas integradas de petróleo e gás permaneçam neste fundo.

O fundo de 891 biliões de euros foi construído ao longo das duas últimas décadas a partir de receitas de petróleo e gás. O movimento parcial realça a mudança do clima político na Noruega, onde a oposição à exploração de petróleo e gás está em ascensão. O Partido Conservador do primeira ministra, Erna Solberg é visto como um ‘amigo’ de longa data da indústria do petróleo.

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