A Noruega poderá ter dado um passo importante para desinvestir nos setores do petróleo e gás, depois de aprovar esta sexta-feira a saída do fundo soberano Norges Bank destes setores.
Esta decisão poderá assim abrir caminho para a venda de empresas ligadas à área energética, como o Royal Dutch Shell Plc, ou a portuguesa Galp Energia, na qual o fundo tem uma posição de 1,33%.
Num comunicado divulgado pela “Bloomberg” o ministro das Finanças, Siv Jensen, assume que “o objetivo é reduzir a vulnerabilidade da nossa riqueza comum a um declínio permanente do preço do petróleo”, ou seja “é preciso vender mais empresas que exploram e produzem petróleo e gás, em vez de vender um setor de energia amplamente diversificado”.
Após um ano de negociações, o Governo noruguês aprovou desta forma a retirada de 134 empresas classificadas como empresas de exploração e produção pela FTSE Russell, permitindo que as maiores empresas integradas de petróleo e gás permaneçam neste fundo.
O fundo de 891 biliões de euros foi construído ao longo das duas últimas décadas a partir de receitas de petróleo e gás. O movimento parcial realça a mudança do clima político na Noruega, onde a oposição à exploração de petróleo e gás está em ascensão. O Partido Conservador do primeira ministra, Erna Solberg é visto como um ‘amigo’ de longa data da indústria do petróleo.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com