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Fundos europeus são o cimento que junta patrões à mesma mesa

“O PRR é só um dos pacotes de fundos a que Portugal terá direito. Dos 61 mil milhões de euros totais, só 15% a 17% é que serão para as empresas, o resto está destinado ao Estado”, diz António Saraiva.
22 Maio 2021, 20h00

Há pelo menos 61 mil milhões de razões para que as cinco principais confederações do tecido económico português se tenham decidido juntar no Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP). Essas razões somam o montante dos fundos comunitários a que Portugal terá direito durante a presente década – no âmbito do programa PT2020, ainda a decorrer (11,2 mil milhões de euros); do Quadro Plurianual, o PT2030 (33,6 mil milhões de euros) e do Programa de Recuperação e Resiliência (16,4 mil milhões de subvenções). Além deste dinheiro, a ‘fundo perdido’, no PRR ainda há a possibilidade de aceder a 14,2 mil milhões de euros de empréstimos.

Este é o poderoso cimento que juntou na Culturgest, na passada terça-feira, os líderes de cinco principais confederações patronais: António Saraiva, pela Indústria (CIP); Francisco Calheiros, pelo Turismo (CTP); Oliveira e Sousa, pela Agricultura (CAP); Vieira Lopes, pelo Comércio e Serviços (CCP) e Reis Campos, pela Construção e Imobiliário (CPCI).

 

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