A fusão entre a Fiat Chrysler e o grupo francês PSA que engloba a Peugeot, Citroën e Opel, deverá ficar concluída esta segunda-feira, 4 de janeiro, quando os acionistas dos dois grupos se reunirem para a provável aprovação da junção entre as duas construtoras automóveis, informa a “BBC”.
Caso se confirme esta aprovação, irá surgir a Stellantis, que vai englobar 14 marcas de automóveis, entre as quais Maserati e Alfa Romeo, dois anos após o início das negociações e que vai ter nos primeiros cinco anos o português Carlos Tavares como presidente executivo, num negócio avaliado em 42 mil milhões de euros e que esperam os responsáveis que esteja concluído até março.
Uma das preocupações desta fusão prende-se com o encerramento de algumas fábricas das marcas, incluindo as da Vauxhall, inserida no grupo PSA e que emprega três mil pessoas no Reino Unido. Contudo, em novembro, a PSA comprometeu-se a não fechar fábricas após a fusão.
Um dos principais mercados alvo da Stellantis será a China, país onde anualmente são vendidos 21 milhões de automóveis. Embora esteja à frente de rivais como a General Motors e Ford em termos de vendas globais, a Stellantis ainda ficará atrás da Volkswagen, da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi e da Toyota.
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