A Future acaba de nascer e apresenta-se como maio grupo de engenharia com sede em Portugal.
Definindo-se como uma ‘holding’ sem fronteiras, a Future reclama ter projetos realizados em 25 países.
O novo grupo tem sedes operacionais em Lisboa, São Paulo, Luanda, Beijing e Hong Kong, bem como escritórios em Moçambique, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Roménia, para além do Porto e de seis cidades brasileiras (Recife, Rio de Janeiro, Brasília, Natal, Teresina e Bahia).
João Andrade, até agora CEO da Proman, assume as funções de CEO do novo grupo.
“São três as empresas que dão corpo ao Future: a portuguesa Future Proman, a brasileira Future App (na qual se fundiram duas empresas), e a angolana Future BDM. O objetivo do grupo é prestar serviços cada vez mais inovadores e acrescentar valor aos desafios que o mercado e o negócio impõem atualmente, numa visão que alia o saber da engenharia com a capacidade de montagem e estruturação de negócios e investimentos”, explica um comunicado da empresa.
O mesmo documento acrescenta que a Future “agrega 38 anos de experiência das empresas de origem, e integra uma equipa de cerca de mil colaboradores, distribuídos por 11 unidades de negócio: infraestruturas de transportes; sistemas metro-ferroviários; engenharia marítimo-portuária; ambiente, águas e saneamento; cidades e edifícios; energia; gestão e supervisão da construção; ‘real estate; ‘geolab’ – geotecnia e geotecnologia; logística & TI; e indústria e recursos naturais”.
Os responsáveis da Future garantem que o grupo “tem como principal objetivo ser uma referência na área de engenharia em África e na América Latina, onde já é um dos principais ‘players’ do setor, focando a sua atuação na natureza e necessidades dos clientes”, sublinhando que integra uma Agência de Investimentos e Desenvolvimento, “que estabelece uma ligação estratégica à China e que servirá de plataforma de criação, identificação e desenvolvimento de oportunidades e estruturação de investimentos, fazendo a ponte entre as necessidades e o que é investido”.
Segundo João Andrade, o CEO da nova organização, “o Grupo Future permitirá desenvolver projetos de grandes dimensões em mercados como África e América do Sul, mas também Europa, alicerçados na presença e experiência acumulada de várias décadas e na capacidade de alavancar investimentos significativos na Ásia”.
O mesmo responsável conclui: “este será o maior grupo de engenharia com sede em Portugal e um dos principais a operar em África e América Latina, o que prova a grande capacidade da engenharia portuguesa quando voltada para os mercados internacionais”.
O grupo não revelou o volume de faturação e o número de funcionários empregados.
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