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Galp a subir e EDP em queda. Energia destacou-se na bolsa de Lisboa

A Galp foi a cotada que liderou os ganhos na sessão desta quarta-feira em Lisboa. Já a EDP e a EDP Renováveis foram as cotadas que registaram as maiores quedas do dia.
7 Fevereiro 2024, 07h40

Esta terça-feira foi marcada por um tom de otimismo para a generalidade das praças europeias, com o principal índice português, PSI, a registar um avanço de 0,21% para 6.236,62 pontos, depois de o sector energético ter sido impulsionado pelos resultados divulgados pela BP. A petrolífera britânica apresentou um lucro de quase 13 mil milhões de euros no ano passado.

A Galp foi a cotada portuguesa que mais beneficiou destes resultados: chegou ao fim do dia de negociação com uma subida de 2,16%. Por outro lado, a EDP e EDP Renováveis, foram as cotadas que registaram as maiores quedas, de 2,38% e 1,33%, respetivamente, depois da empresa alemã RWE ter sido pressionada por um downgrade.

Ainda em Portugal, esta terça-feira foi também marcada pelas estatísticas sobre os preços da habitação, que registaram uma subida de 10%, para 1.641 euros/m2 no terceiro trimestre do ano passado. Já a Zona Euro, ficou a conhecer que o volume de vendas do retalho nos países desta zona económica registou uma quebra de 1,1% em dezembro face ao mês anterior.

Esta quarta-feira, os investidores vão ficar a conhecer os dados da OCDE sobre o índice de preços no consumidor, e vai ter início o fórum do grupo BEI 2024. Por cá, vão ser divulgadas as estatísticas do emprego no quarto trimestre de 2023.

Em destaque para esta quarta-feira está também a divulgação dos resultados do ano passado da empresa francesa TotalEnergies, que também vai dar a conhecer os seus objetivos para este ano.

Do outro lado do Atlântico, também se negociou em alta, impulsionado pelos novos estímulos na China para suportar o mercado acionista, e pelos resultados que as empresas continuaram a divulgar.

No entanto, apesar dos bons ventos, os investidores continuam à espera de mais sinais da Fed sobre quando é que os primeiros cortes nas taxas de juro poderão acontecer.

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