A Galp continua à procura de um parceiro estável para uma relação duradoura na Namíbia. Requisitos: capacidade financeira alargada, experiência em produzir petróleo em alto-mar, e com conhecimento sobre como furar e gerir poços a mais de mil metros de profundidade, com uma gigantesca coluna de água por cima. Em suma, apenas cerca de 10 empresas em todo o mundo preenchem estes requisitos para uma dura tarefa numa região onde ainda não existe produção de petróleo, apesar das perspetivas promissoras.
“Já estamos a falar com várias empresas, todas altamente credíveis, operadores de topo”, disse a co-CEO Maria João Carioca numa chamada com analistas esta semana. A Galp prevê tomar ainda este ano a decisão de venda de uma participação de 40% no seu projeto de petróleo na Namíbia, mas garante que não está sob pressão e que o seu calendário é flexível. “Já iniciámos a partilha de dados”, acrescentou a gestora, adiantando que a tomada de decisão vai “demorar tempo”, num processo “sem procrastinação e sem pressa”.
A petrolífera prevê assim uma “tomada de decisão firme mais tarde este ano”, com o cenário base a ser o quarto trimestre deste ano. “Esperamos estar a partilhar dados até meados do verão”, acrescentou. A empresa espera investir este ano entre 100 a 155 milhões de euros na Namíbia, tanto para perfurar poços como para realizar testes sísmicos.
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