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Galp. Goldman Sachs mantém recomendação em ‘comprar’

O banco manteve o preço-alvo da cotadas nos 18 euros por ação.
Galp
13 Fevereiro 2023, 12h02

O Goldman Sachs mantém a recomendação da Galp em ‘comprar’ e o seu preço-alvo nos 18 euros, uma valorização de 46% face ao fecho anterior (12,31 euros).

A nota foi divulgada hoje pelo banco depois de conhecidos os resultados anuais da petrolífera cujos lucros subiram 91% para 883 milhões de euros em 2022.

A cotada já esteve a perder hoje 3% na bolsa de Lisboa para os 11,94 euros.

No entanto, o Goldman Sachs alerta para os riscos que a Galp enfrenta: preços mais baixos do petróleo e gás, margens de refinação mais baixas que o esperado, custos mais altos que o antecipado, despesas de capital mais elevadas em futuros projetos, crescimento da produção mais baixo do que o esperado em novos locais.

Os lucros anuais da Galp dispararam 93% para 881 milhões de euros em 2022 face a período homólogo.

O EBITDA da empresa atingiu os 3.840 milhões de euros, mais 66%, enquanto a geração de cash operacional atingiu os 2.788 milhões, mais 50%.

Já o free cash flow atingiu os 1.681 milhões de euros, mais 320%, “com a forte geração de cash conduzida pela performance operacional sob um ambiente macro favorável”.

Em 2022, a petrolífera liderada por Filipe Silva produziu um total de 127 mil barris diários de petróleo e gás, com uma margem de refinação média de 11,6 dólares por barril, mais 8,3 dólares face a 2021.

Olhando para as diferentes áreas de negócio, o segmento da produção de petróleo/gás gerou um EBITDA de 3.083 milhões de euros, mais mil milhões face a 2021. Nas renováveis, o EBITDA passou de negativo para 50 milhões. Na indústria/gestão de energia, o EBITDA passou de 64 milhões para 451 milhões. No segmento comercial, o EBITDA subiu 10 milhões para 298 milhões.

A Galp anunciou hoje que vai vender o seus ativos em Angola. A companhia espera gerar um total de 830 milhões de dólares com a operação.

A Galp prevê atingir um EBTIDA de 3,2 mil milhões de euros até ao final deste ano, valor que fica abaixo dos 3.840 milhões de euros atingidos em 2022.

Dividindo por segmentos, a empresa espera que a produção de petróleo/gás (upstream) se mantenha acima dos dois mil milhões de euros em termos de EBITDA. As renováveis deverão ficar acima dos 180 milhões de EBITDA, com o segmento industrial a ficar acima dos 550 milhões, e o comercial nos 300 milhões.

A petrolífera espera um cash flow orgânico de 2,2 mil milhões de euros em 2023, com o upstream a gerar mais de 1,1 mil milhões em cash, as renováveis 160 milhões, a indústria 550 milhões e o comercial 230 milhões.

Em 2022, a  geração de cash operacional atingiu os 2.788 milhões, mais 50%, com o free cash flow a atingir os 1.681 milhões de euros, mais 320%.

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