O Goldman Sachs subiu o preço-alvo da Galp para 12 meses de 22 para 23 euros, mantendo a recomendação em ‘comprar’. A companhia está hoje a subir ligeiramente para os 16,84 euros.
Os analistas do banco norte-americano elogiam “a base de ativos de exploração (upstream), com um pipeline de elevada qualidade de projetos de exploração que vão aumentar em 20% a produção até 2026 face a 2024, segundo as nossas estimativas, à boleia do arranque do campo de Bacalhau, de mais opções de exploração na Namíbia, balanço reforçado e valor agregado do negócio de baixo carbono com um forte foco nos retornos”.
Entre os riscos identificados, apontam os “preços mais baixos do petróleo ou sucesso de exploração mais baixo face ao esperado, alguma surpresa negativa para o crescimento ou para o Capex”.
No início de dezembro, o Goldman Sachs subiu a recomendação de ‘neutro’ para ‘comprar’ à boleia do potencial de petróleo na Namíbia.
“O campo Mopane na costa da Namíbia é uma descoberta substancial de 10 mil milhões de barris de petróleo com atrativo potencial económico, baseado nos comentários da Galp”, disseram na ocasião os analistas.
“Vemos como catalisadores positivos para o preço das ações em 2025 a informação adicional dos poços 3-6 e o resultado do trabalho sísmico”, acrescentam.
Na nota mais recente, o Goldman elogia o “forte balanço” da Galp, mas também da Equinor, Shell e Saudi Aramco. No entanto, aponta que a Repsol, BP e Eni tem mais oportunidades de desinvestimento de petróleo nos próximos anos.
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