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Gares Marítimas vão dar origem a polo cultural e turístico em Alcântara

Em causa está a promoção e valorização de obras de arte, em particular os 14 painéis de pintura mural de Almada Negreiros. O projeto resulta de um acordo entre a Administração do Porto de Lisboa (APL), a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a Associação de Turismo de Lisboa (ATL).
Gare Marítima de Alcântara
8 Julho 2024, 20h34

O Porto de Lisboa vai erguer um polo cultural e turístico com o objetivo de “promover a compreensão e a valorização de uma das mais importantes obras do modernismo português do século XX”, as Gares Marítimas.

O “Centro Interpretativo dos Murais de Almada nas Gares Marítimas”, como vai ser chamado, estará localizado na Gare Marítima de Alcântara e resulta de um acordo entre a Administração do Porto de Lisboa (APL), a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a Associação de Turismo de Lisboa (ATL).

Num comunicado enviado às redações, a APL salienta que o grande foco das instalações será a “valorização dos 14 painéis de pintura mural do mestre Almada Negreiros, destacando o seu valor estético, técnico e cultural”. Em causa estará não só a promoção do “conhecimento artístico”, mas também a integração de “atividades pedagógicas destinadas à população escolar, proporcionando uma abordagem educativa e cultural abrangente”

A APL sublinha que “está a investir significativamente na requalificação das infraestruturas das Gares, garantindo a integridade estrutural dos edifícios e permitindo a sua abertura ao público”.

A cerimónia de assinatura do contrato de concessão do espaço teve lugar nesta segunda-feira e foi presidida pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz. Contou ainda com a presença da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, o presidente da CML, Carlos Moedas, o presidente adjunto do Turismo de Lisboa, José Luís Arnaut e o diretor executivo da ATL, Vítor Costa, além do Presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Carlos Correia.

De acordo com Miguel Pinto Luz, “os lisboetas merecem ver este trabalho, e merecem vê-lo sempre, sempre que o quiserem. Os turistas que nos visitam também merecem apreciar este expoente máximo do modernismo português”, sublinhou, no encerramento da cerimónia.

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