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Garrigues sobe faturação para 386,9 milhões de euros em 2020

Nos últimos cinco anos a sociedade de advogados fez um investimento de 55,1 milhões de euros em projetos de transformação tecnológica e em 2020 a fatia orçamental para I&D foi de 3,1% das receitas totais.
20 Abril 2021, 13h15

A sociedade de advogados Garrigues viu as suas receitas aumentarem em 2020 para 386,9 milhões de euros, o que representou um crescimento homólogo de 1,4% (em euros, por causa da queda das taxas de câmbio na América Latina).

A faturação do escritório ibérico voltou a ser impulsionada pela área de prática de Direito Societário e Comercial, que continua a ser aquela com o maior peso no negócio a nível global: só no ano passado foi responsável por mais de um terço (33,7%) das receitas totais.

A solidez financeira permitiu à firma encarar a crise sanitária e socioeconómica causada pela pandemia sem ter que tivesse de implementar medidas extraordinárias que implicassem a redução do quadro de pessoal ou o congelamento de salários, garante a Garrigues, em comunicado.

“Num ano de grandes mudanças e desafios globais, a Garrigues tem-se fortalecido graças ao trabalho dos nossos 2.125 colaboradores, que, sem dúvida, têm estado à altura do desafio e da confiança dos nossos clientes nos treze países em que estamos presentes”, afirmou o CEO da sociedade, Fernando Vives.

Em termos de internacionalização, os escritórios da Garrigues que operam fora do território espanhol representaram 13% das receitas do grupo. Quanto à digitalização, nos últimos cinco anos a Garrigues fez um investimento de 55,1 milhões de euros em projetos de transformação tecnológica e em 2020 a fatia orçamental para I&D foi de 3,1% das receitas

O terceiro e não menos importante eixo – a sustentabilidade – levou a que 100% dos escritórios da sociedade na União Europeia se movessem a energias renováveis, sendo que globalmente a percentagem se encontra nos 87,5%.

Destacou-se ainda, apesar de sem detalhes quantitativos, “o esforço da equipa na vertente social (através do trabalho pro bono, das campanhas de voluntariado ou solidárias) e o combate à emergência climática, com base no Plano de Ecoeficiência do escritório, que promove, entre outras coisas, a eficiência energética e um consumo mais responsável”.

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