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Gas Natural quer fundir-se com EDP e dá presidência da empresa a Portugal

O ex-presidente da La Caixa, que terá 76 anos em julho, estará disposto a afastar-se para facilitar a integração das empresas, apesar de a Gas Natural valer o dobro do valor da EDP. A empresa espanhola valerá quase 20 mil milhões de euros e a empresa portuguesa cerca de 10.500 milhões.
EDP
25 Janeiro 2018, 10h40

A espanhola Gas Natural estará disposta a ceder a presidência à EDP numa futura fusão com a eléctrica portuguesa, para conseguir concretizar o negócio, noticia o site de informação económica El Economista.

A Gas Natural está a preparar o plano estratégico até 2020 e o cenário que estará a ser mais trabalhado será o da fusão com a EDP – Energias de Portugal.

O El Economista refere que, neste quadro, Isidre Fainé, presidente da Gas Natural e do seu maior acionista, a Criteria CaixaCorp, terá já falado com o primeiro-ministro português, António Costa, sobre a operação. Terá tido como resposta que o governo não pode apadrinhar o negócio, porque o país passaria a ter muito poucas referências empresariais internacionais.

O site noticioso refere que, para concretizar a operação, Fainé estará disposto a oferecer a presidência da futura empresa a Portugal e aos acionistas da EDP. Cita, para o dizer, “fontes próximas da Criteria CaixaCorp, que encomendou a operação à AZ Capital, o banco de investimentos liderado por Jorge Lucaya, o financiador mais confiável de Fainé”.

O ex-presidente da La Caixa, que terá 76 anos em julho, estará disposto a afastar-se para facilitar a integração das empresas, apesar de a Gas Natural valer o dobro do valor da EDP. A empresa espanhola valerá quase 20 mil milhões de euros e a empresa portuguesa cerca de 10.500 milhões.

 

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