Entre janeiro e abril deste ano, o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) gastou 9,8 milhões em medicamentos. Os indicadores divulgados, esta semana, por este organismo revelam ainda que os 40 fármacos mais utilizados representam 2% do total de medicamentos utilizados no SESARAM e 50% dos custos com medicamentos.
A maior despesa com medicamentos é feita no tratamento das doenças oncológicas. Nos primeiros quatro meses do ano, os gastos com fármacos que ajudam a tratar o cancro foi superior a 1 milhão e duzentos mil euros (1.285.957,44€).
O combate ao Vírus da Imunodeficiência Humana (VHI Sida) representa o segundo gasto maior (830.728,90€). Na compra de oxigénio o SESARAM já gastou mais de meio milhão de euros (529.054,09€).
No que concerne a consultas, o SESARAM dá conta de um aumento de 7%, no primeiro trimestre deste ano, o que se traduz em 69.735 consultas médicas realizadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, em comparação com o mesmo período de 2016.
Ainda no primeiro trimestre do corrente ano verificou-se uma subida de 137% no número de pequenas cirurgias e um decréscimo de 67% nas cirurgias de ambulatório em comparação com o período homólogo.
A flutuação é explicada pelo SESARAM com a reorganização interna que ocorreu em 2016, num modelo onde parte substancial das cirurgias classificadas anteriormente como ambulatório passa a integrar a pequena cirurgia.
O organismo diz também que houve, no primeiro trimestre de 2017, um aumento ligeiro no total de cirurgias para as 3365, mais 26 em comparação com o período homólogo de 2016.
No SESARAM trabalham 4776 profissionais, a maioria do sexo feminino (75%), com uma habilitação dominante ao nível da Licenciatura (51%).
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