António Costa está mesmo a ponderar a remodelação do Governo a curto prazo mas as diversas fontes ouvidas pelo Jornal Económico dividem-se quanto ao timing. A maioria acredita que o primeiro-ministro só mexerá no Executivo após as próximas autárquicas com o objetivo de introduzir novo fôlego na segunda parte da legislatura, afastando alguns pesos-mortos políticos, à cabeça dos quais é sempre apontado o amigo Eduardo Cabrita, mas algumas pessoas no PS dizem que o primeiro-ministro está a calibrar o nível de mudanças e a ponderar uma data mais próxima, no final da corrente época de verão.
O arranque da aplicação do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), fundamental para a recuperação económica, e os avanços e recuos no controlo da pandemia, expostos recentemente pelo relatório do Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC) em relação à variante Delta, já maioritária em Portugal e que dentro de um mês também já o será em todo o espaço europeu, são dois elementos que estão a presidir a essa reflexão. No entanto, e como sempre, o ponto principal reside nas sondagens que vão refletindo a erosão devido a várias polémicas e se traduzem numa descida das intenções de voto do PS (34%, contra os 40% de há alguns meses).
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