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Gestores nacionais elegem como prioridades para o próximo Governo a redução da dívida pública e da carga fiscal para empresas

O Barómetro Kaizen inquiriu perto de 200 gestores de médias e grandes empresas que atuam no mercado português e que no seu conjunto representam mais de 30% do PIB nacional.
30 Setembro 2019, 14h07

Os resultados do mais recente Barómetro do Kaizen Institute em Portugal revelam que os empresários elegem acordos alargados entre as forças partidárias como prioridade para a próxima legislatura.

Os gestores elegem ainda como prioridades para o próximo Governo a redução da dívida pública e da carga fiscal para as empresas.

O Barómetro Kaizen inquiriu perto de 200 gestores de médias e grandes empresas que atuam no mercado português e que no seu conjunto representam mais de 30% do PIB nacional.

A maioria dos empresários inquiridos pelo Barómetro Kaizen (55%) considera que o principal objetivo estratégico para a próxima legislatura deve ser a criação de acordos alargados, nomeadamente ao nível laboral e fiscal, para garantir previsibilidade e estabilidade às empresas.

Os resultados deste estudo, desenvolvido pelo Kaizen Institute em Portugal, revelam que 40% dos gestores nacionais consideram que o próximo Governo deve focar-se em reduzir os elevados níveis de endividamento do país e 38% elegem como prioritária a redução da carga fiscal das empresas.

Os empresários mostram-se divididos quanto ao efeito que um parlamento fragmentado em resultado das eleições de 6 de outubro poderá ter na sua organização: 51% acreditam que uma maior diversificação partidária na Assembleia da República representará um impacto negativo, enquanto 46% consideram que esse cenário não afetará a sua atividade, adianta o Kaizen Institute.

No inquérito foi ainda possível concluir que a maioria dos gestores acreditam que a economia vai estagnar, no entanto mantêm-se confiantes.

A maioria dos empresários (58%) acreditam que a economia portuguesa vai estagnar no próximo ano. Apesar disso, os gestores estão ligeiramente mais confiantes na economia portuguesa do que em fevereiro (12,4 pontos numa escala de 0 a 20, contra 12 em fevereiro). Metade estimam que a sua empresa registe um crescimento acumulado de entre 5 e 15% nos próximos três anos.

Os resultados desta edição do barómetro mostram que, apesar de identificarem alguns riscos, os gestores mantêm a confiança na competitividade das suas empresas. “Acredito que isso se deve à avaliação que fazem sobre quão bem preparada está a sua organização para um cenário de desaceleração da economia. Neste cenário, as empresas que forem capazes de se antecipar, olhando para otimização dos seus processos de forma proativa e contínua, estão claramente numa posição de vantagem”, afirma António Costa, Senior Partner do Kaizen Institute Western Europe.

As alterações climáticas e a igualdade de género já estão a impactar a estratégia da maioria das empresas, diz ainda o comunicado.

O Kaizen Institute Consulting Group é uma empresa multinacional que fornece serviços de consultoria e formação ao tecido empresarial e instituições públicas em mais de 35 países. Fundado em 1985, na Suíça, está em Portugal, com escritórios no Porto e em Lisboa, desde 1999.

 

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