Os resultados do mais recente Barómetro do Kaizen Institute em Portugal revelam que os empresários elegem acordos alargados entre as forças partidárias como prioridade para a próxima legislatura.
Os gestores elegem ainda como prioridades para o próximo Governo a redução da dívida pública e da carga fiscal para as empresas.
O Barómetro Kaizen inquiriu perto de 200 gestores de médias e grandes empresas que atuam no mercado português e que no seu conjunto representam mais de 30% do PIB nacional.
A maioria dos empresários inquiridos pelo Barómetro Kaizen (55%) considera que o principal objetivo estratégico para a próxima legislatura deve ser a criação de acordos alargados, nomeadamente ao nível laboral e fiscal, para garantir previsibilidade e estabilidade às empresas.
Os resultados deste estudo, desenvolvido pelo Kaizen Institute em Portugal, revelam que 40% dos gestores nacionais consideram que o próximo Governo deve focar-se em reduzir os elevados níveis de endividamento do país e 38% elegem como prioritária a redução da carga fiscal das empresas.
Os empresários mostram-se divididos quanto ao efeito que um parlamento fragmentado em resultado das eleições de 6 de outubro poderá ter na sua organização: 51% acreditam que uma maior diversificação partidária na Assembleia da República representará um impacto negativo, enquanto 46% consideram que esse cenário não afetará a sua atividade, adianta o Kaizen Institute.
No inquérito foi ainda possível concluir que a maioria dos gestores acreditam que a economia vai estagnar, no entanto mantêm-se confiantes.
A maioria dos empresários (58%) acreditam que a economia portuguesa vai estagnar no próximo ano. Apesar disso, os gestores estão ligeiramente mais confiantes na economia portuguesa do que em fevereiro (12,4 pontos numa escala de 0 a 20, contra 12 em fevereiro). Metade estimam que a sua empresa registe um crescimento acumulado de entre 5 e 15% nos próximos três anos.
Os resultados desta edição do barómetro mostram que, apesar de identificarem alguns riscos, os gestores mantêm a confiança na competitividade das suas empresas. “Acredito que isso se deve à avaliação que fazem sobre quão bem preparada está a sua organização para um cenário de desaceleração da economia. Neste cenário, as empresas que forem capazes de se antecipar, olhando para otimização dos seus processos de forma proativa e contínua, estão claramente numa posição de vantagem”, afirma António Costa, Senior Partner do Kaizen Institute Western Europe.
As alterações climáticas e a igualdade de género já estão a impactar a estratégia da maioria das empresas, diz ainda o comunicado.
O Kaizen Institute Consulting Group é uma empresa multinacional que fornece serviços de consultoria e formação ao tecido empresarial e instituições públicas em mais de 35 países. Fundado em 1985, na Suíça, está em Portugal, com escritórios no Porto e em Lisboa, desde 1999.
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