A Jerónimo Martins foi revista em alta pelo Goldman Sachs e as ações subiram 3,06% para 15,01 euros.
Já a EDP Renováveis assegurou o projeto solar de 142 MW em Portugal e subiu em bolsa 2,77% para 10,02 euros.
A EDP e a EDP Renováveis alcançaram valorizações acentuadas no dia em que anunciaram em comunicado oficial que “garante contrato de longo prazo de 15 anos no leilão Português de energia solar, para a venda de eletricidade a ser produzida pelo projeto solar Ribatejo, com uma capacidade total de 142 MW. O projeto eólico está localizado na região do Ribatejo, e tem instalação prevista para 2022”.
A EDP subiu 1,09% para 3,44 euros e a Galp fechou com ganhos de 1,91% para 13,060 euros.
A Navigator também se destacou ao avançar 1,329 para 3,072 euros e a Altri disparou 2,13% para 5,750 euros.
O BCP fechou a subir 0,84% para 0,1932, mas ainda está longe dos 20 cêntimos por ação que há umas semana valia. Aliás fecha o mês de agosto com a maior queda mensal desde 2016.
A Mota-Engil estragou o ramalhete ao cair -0,32% para 1,894 euros.
O PSI 20 lidera ganhos europeus, impulsionado por disparo da Jerónimo Martins e da EDP Renováveis, ao subir 1,53% para 4.887,6 pontos. No dia em que ficou conhecido que a economia nacional manteve o ritmo de crescimento no 2.º trimestre.
Os principais índices de ações europeus fecharam em alta, perante o acalmar da crise política em Itália e das tensões comerciais EUA/China.
O presidente norte-americano mostrou ontem abertura para conversações com os líderes chineses e o país asiático referiu que não planeia retaliar neste momento.
No exterior é a Daimler (+1,71%) quem lidera o Euro Stoxx 50, igualmente animada por uma nota a recomendar a compra.
O EuroStoxx 50 valorizou 0,45% para 3.426,76 pontos.
As praças europeias vestiram-se de verde nesta última sexta-feira de agosto, com exceção de Milão O FTSE de Londres subiu 0,32% para 7.207,18 pontos, no dia em que do Reino Unido chegam notícias de que o primeiro-ministro britânico pretende acelerar conversações com a União Europeia para o Brexit.
O francês CAC subiu 0,56% para 5.480,5 pontos; o Ibex ganhou 0,21% para 8.813 pontos. O DAX valorizou 0,85% para 11.939,28 pontos. De salientar que as vendas a Retalho na Alemanha tiveram uma descida sequencial mais agravada que o esperado.
“A queda sequencial de 2,2% foi mais agravada que o previsto pelos analistas (descida de 1,3%), o que se torna mais negativo considerando que a base do mês anterior foi revista em baixa (subida sequencial de julho terá sido de 3% e não de 3,5% como anteriormente comunicado). Em termos homólogos registou-se um crescimento de 4,4%”, diz o analista do Millennium bcp Ramiro Loureiro.
O mesmo analista explicou que o facto de “na próxima segunda-feira Wall Street estar fechada devido a feriado nos EUA, torna natural que a liquidez nas bolsas europeias seja mais reduzida, algo que também poderá ter pesado na última hora de negociação”.
A bolsa italiana caiu 0,35% para 21.322,9 pontos.
O petróleo tomba 3,09% em Nova Iorque para 54,96 dólares, e o Brent em Londres desliza -1,26% para 60,31 dólares.
O euro está abaixo de 1,10 dólares pela primeira vez desde maio de 2017. A moeda única europeia rompeu a barreira dos 1,10 dólares esta sexta-feira.
A dívida soberana da Alemanha a 10 anos caiu 0,8 pontos base para -0,7%; ao passo que a dívida portuguesa cai 0,1 pontos base para 0,125% e a dívida espanhola subiu 0,2 pontos base para 0,105% e dívida de Itália sobe 1,4 pontos base para 0,998%.
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