O petróleo vai regressar aos 100 dólares por barril ainda este ano e pode enfrentar um sério problema de falta de oferta em 2024, segundo o Goldman Sachs.
A pressionar os preços para cima estão as sanções à Rússia e a recuperação da procura na China, com o fim das políticas Covid-zero.
O barril de Brent está hoje a subir mais de 1% para mais de 80 dólares. Os mercados de petróleo têm vivido anos agitados ultimamente: dos 20 dólares por barril durante a pandemia da Covid-19 aos 140 dólares após a Rússia ter invadido a Ucrânia.
O banco norte-americano também alerta que a falta de investimento no aumento da capacidade de produção vai provocar uma subida dos preços, e pode vir a ser um problema em 2024. Os mercados enfrentam assim um défice na oferta face à procura.
“Atualmente, ainda temos um excesso de oferta porque a China ainda tem de recuperar totalmente”, disse o analista do GS Jeff Currie, citado pela “Bloomberg”.
“A capacidade vai esgotar? Potencialmente até 2024 vamos começar a ter um sério problema”, afirmou.
O Goldman Sachs prevê que a OPEP+ venha a reduzir os limites à produção e que aumente as metas ainda este ano. No entanto, um comité da organização recomendou este mês que a produção mantenha-se inalterada.
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