A associação .PT, que gere o domínio português .pt, e a Google lançaram esta segunda-feira o programa Rampa Digital, que envolve ações de formação, mentoria e acesso gratuito a ferramentas digitais, para “contribuir para acelerar a recuperação económica através da tecnologia”.
O programa, que conta com o auxílio da Google.org (o braço de filantropia da Google), destina-se a micro e pequenas empresas, sobretudo de regiões mais periféricas, a mulheres em situação de vulnerabilidade e a jovens com necessidades especiais, mas “todos são convidados a participar”, segundo garantiu a instituição ao Jornal Económico (JE).
Os participantes do Rampa Digital terão acesso a cursos online em vídeo, casos de estudo, sessões de acompanhamento e formações online e presenciais com uma “abordagem de proximidade”, porque haverá aulas individuais ou em pequenos grupos. “Para as candidaturas, estará disponível um formulário de diagnóstico de maturidade digital no site www.rampadigital.pt. Neste momento site, será ainda possível realizar a inscrição para as sessões de formação que se irão desenrolar a partir se setembro de 2022”, clarificam os promotores ao JE.
“A tecnologia terá, nos próximos anos, um papel decisivo na recuperação económica, no reforço da competitividade e no desenvolvimento social do país. Por essa razão, a qualificação dos recursos humanos, através da capacitação digital, tem de ser uma prioridade de empreendedores e empresas para melhor responder aos desafios da transformação digital”, começa por dizer a presidente do .PT e coordenadora da iniciativa nacional de competências digitais INCoDe.2030.
Para Luísa Ribeiro Lopes, é necessário descentralizar as políticas públicas para se obter melhores resultados. “Programas como o Rampa Digital, que hoje lançamos, têm de ter a capacidade de chegar onde são mais necessários para gerar um impacto real no crescimento e na sustentabilidade das nossas micro e pequenas empresas, mas também na criação de oportunidades para os mais vulneráveis, em particular as mulheres e os jovens”, defende.
Segundo Bernardo Correia, country manager da Google Portugal, esta é mais uma das contribuições que a tecnológica dá para aumentar “as aptidões digitais do tecido empresarial português de forma a que essas empresas possam melhor competir eficazmente no mercado global e levar os seus fantásticos produtos e serviços às cerca de 5 mil milhões de pessoas” que utilizam a internet em todo o mundo.
Notícia atualizada às 19h30
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