[weglot_switcher]

Google apresenta queixa anticoncorrencial na UE contra Microsoft

A Google admite que a Microsoft está a bloquear o acesso de serviços de cloud de outras tecnológicas, o que “prejudica a inovação e cibersegurança”.
Google
25 Setembro 2024, 13h19

A Google avançou com uma queixa à Comissão Europeia de anti-concorrência, onde acusa a Microsoft de utilizar contratos injustos para “sufocar” a concorrência no segmento de computação na cloud. Trata-se do escalar de uma situação para o qual a Google já tem vindo a alertar.

A tecnológica sustenta, na sua reclamação às autoridades europeias, que a concorrente está a usar termos de licenciamento injustos para “prender” os clientes e controlar o mercado da cloud, evitando mercado para outras empresas, sustenta a “CNBC”.

A Google alega que a Microsoft, com os produtos do Windows Server e Microsoft Office, está a dificultar a utilização de produtos na cloud que não o Azure, a sua infraestrutura própria. Por isso mesmo, a empresa liderada por Sundar Pichai argumento que a Microsoft está a restringir a mudança dos seus clientes presentes no Azure para outras tecnologias cloud, mesmo não existindo barreiras.

Atualmente, a Google está na terceira posição global do mercado de computação na cloud, atrás dos líderes Amazon Web Services (AWS) e Microsoft Azure. Para a Google, esta atitude da Microsoft “prejudica a cibersegurança e a inovação”, o que deixa as empresas mais propensas a problemas deste tipo.

A empresa dá o exemplo de que uma empresa que utilize o Microsoft Office e se assente em outras tecnologias de cloud concorrente são forçadas a pagar uma multa à Microsoft por quebra das regras de licenciamento.

“Gostaríamos que o mercado de cloud permanecesse e ficasse vibrante e aberto a todos os provedores, incluindo fornecedores europeus”, apontou Amit Zavery, chefe da Google Cloud, que admite acreditar que a Microsoft viole as regras anticoncorrenciais da União Europeia “a 100%”.

Por isso mesmo, a Google pede que a Microsoft repense estas restrições e dê liberdade de escolha aos consumidores sem prejuízos.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.