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Google vai manter 200 mil colaboradores em teletrabalho até ao verão de 2021

A multinacional comunicou aos seus trabalhadores que, devido à pandemia, só poderão regressar aos escritórios a partir de julho de 2021. Medida deverá afetar 200 mil trabalhadores.
Steve Marcus/Reuters
27 Julho 2020, 15h32

A Google e a dona Alphabet decidiram estender o regime de teletrabalho até ao verão de 2021 devido ao agravamento da pandemia nos EUA. De acordo com a notícia avançada pelo “Wall Street Journal” (WSJ), esta segunda-feira, a medida deverá abranger 200 mil colaboradores de ambas as empresas.

“Para dar aos funcionários a capacidade de planear com antecedência, prolongámos o nosso trabalho remoto até 30 de junho de 2021 para funções que não precisam estar no escritório”, disse o presidente do conselho de administração da Google e da Alphabet, Sundar Pichai, num e-mail enviado aos funcionários.

Antes de ser comunicada a decisão, a Google tinha anunciado  originalmente que os funcionários deveriam voltar ao escritório em janeiro de 2021.

Esta decisão faz da multinacional a primeira grande empresa nos EUA a prolongar em definitivo o teletrabalho até meados do próximo ano, para os grandes escritórios na Califórnia, EUA, Reino Unido, Brasil, entre outros.

A seguir a tendência de manter os funcionários em regime de teletrabalho, surge o Facebook que informou os trabalhadores que só deverá reabrir os escritórios a partir de 6 de julho, mas os seus funcionários que o queiram poderão continuar em teletrabalho até 2021. De acordo com o WSJ, o Facebook declarou até que espera que metade da sua força de trabalho continue em teletrabalho durante a próxima década.

A Amazon e Apple também pediram aos seus trabalhadores que regressassem aos escritórios em janeiro. Já o Twitter, permitiu que os funcionários trabalhassem a partir de casa “para sempre”, se assim o desejarem.

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