A reunião do Banco Central Europeu teve lugar esta quinta-feira e os responsáveis optaram por manter as taxas de juro de referência entre 4 e 4,5%. Na sequência, as declarações de Lagarde, em conferência de imprensa, marcaram a agenda, ainda que não haja compromisso com um prazo para a descida dos juros.
Em resposta a Lagarde, foram vários os responsáveis de peso no sector bancário que se mostraram favoráveis a um folgar da política monetária do BCE antes do final do primeiro semestre.
O governador do Banco de França, Francois Villeroy de Galhau, referiu que é “muito provável que haja um primeiro corte dos juros na primavera”. Numa entrevista à “BFM Business”, esclareceu que “a primavera vai desde abril até 21 de junho”.
Também o governador do Banco da Letónia, Martins Kazaks, referiu que “o primeiro movimento será muito importante, demonstrará que mudamos o nosso caminho”, no sentido de fazer baixar os juros. Ainda assim, assinala que a descida não será necessariamente constante, de reunião para reunião.
Ainda no Leste Europeu, o governador do Banco da Lituânia, Gediminas Simkus, sublinhou que “é muito provável um corte dos juros em junho”, sendo que probabilidade de a medida tem “uma baixa probabilidade” de ser tomada já em abril. Acrescentou ainda que “não há motivos para que estes sejam de mais de 25 pontos base de cada vez”.
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