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Governo alarga apoio à deslocação a todos os docentes e reforça-o em zonas de carência

Desta forma o valor que os docentes vão passar a receber ficará entre os 150 euros e os 450 euros mensais.
professores
21 Julho 2025, 17h50

A partir de setembro o apoio à deslocação dos educadores de infância e professores das escolas públicas vai ser alargado. Assim o Governo vai passar a pagar este suplemento aos professores colocados a mais de 70 quilómetros da sua residência fiscal e vai reforçar este valor no caso de docentes colocados em zonas consideradas deficitárias.

Desta forma o valor que os docentes vão passar a receber ficará entre os 150 euros e os 450 euros mensais.

Em comunicado o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) refere que esta medida conta “com um investimento previsto de cerca de 25 milhões de euros, insere-se nos objetivos do Governo, cujo Programa prevê a valorização da carreira docente e a redução do número de alunos sem aulas, sobretudo por períodos prolongados”.

No ano letivo 2024/2025 o Governo criou um apoio á deslocação a todos os professores, tendo no total 2.807 docentes beneficiado deste durante 11 meses.

“O MECI decidiu antecipar o pagamento deste apoio para o início do próximo ano letivo”, refere o ministério, salientando que também “reforçou o suplemento para os docentes em escolas localizadas em zonas geográficas consideradas deficitárias, preservando a coerência desta política pública”.

Para o próximo não letivo, 2025/2026, este apoio vai abranger todos os professores, sendo estimado que mais de oito mil beneficiem desta. “O MECI propôs hoje aos sindicatos que os docentes colocados entre os 70 e os 200 quilómetros da sua residência fiscal recebam um incentivo de 150 euros mensais, os professores colocados entre 201 e 300 quilómetros de casa 300 euros, passando o valor para os 450 euros quando colocados a mais de 300 quilómetros”, declara o ministério.

Em comunicado o MECI sublinha ainda que durante a reunião realizada esta segunda-feira com as estruturas sindicais foram ainda apresentadas medidas temporárias a aplicar no ano letivo 2025/2026 para assegurar o direito dos alunos à aprendizagem.

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