O Ministério do Ambiente e Energia anunciou que se inicia esta sexta-feira, 30 de maio, a empreitada de abertura e desassoreamento da Lagoa de Albufeira, no concelho de Sesimbra.
“A intervenção representa um investimento de 1,6 milhões de euros, com um prazo de execução de 100 dias, e resulta de um esforço conjunto entre o Ministério do Ambiente e Energia, a APA – Agência Portuguesa do Ambiente e a Câmara Municipal de Sesimbra”, revela o Governo.
A intervenção, sob a responsabilidade técnica da APA, “tem como objetivo estabelecer uma ligação mais eficaz entre a lagoa e o mar, assegurando uma embocadura mais estável e prolongada ao longo do ano”.
O Ministério explica que a intervenção “recorre a meios mecânicos terrestres para escavação de um canal com cerca de 560 metros de extensão, com largura variável entre 50 e 30 metros, de forma a garantir um escoamento eficiente e seguro das águas”.
“A abertura ao mar da Lagoa de Albufeira é uma operação vital, em que o Governo está totalmente empenhado. Esta intervenção robusta vai permitir melhorar a qualidade da água, proteger os ecossistemas e reforçar a segurança das atividades balneares, desportivas e da aquacultura”, afirma a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, sublinhando que “se cumpre hoje o compromisso que assumi, em agosto de 2024, numa visita ao local, quando garanti que o Governo iria avançar com uma solução estrutural, eficaz e duradoura para esta ligação da lagoa ao mar”.
A governante destaca ainda que, desde que assumiu funções, em abril de 2024, já foram concretizadas três aberturas temporárias da lagoa, “sempre com monitorização rigorosa da qualidade da água, mas que a evolução dos impactos climáticos exige agora uma solução mais estrutural, eficaz e duradoura”.
“A intervenção que se inicia insere-se precisamente nessa nova fase, com financiamento assegurado em 85% pelo Programa Operacional Sustentável 2030 e em 15% pela APA”, acrescenta Maria da Graça Carvalho.
O Ministério do Ambiente e Energia reafirma com esta obra o seu compromisso com a proteção dos recursos naturais, a resposta estruturada às alterações climáticas e a promoção de um território resiliente, onde a natureza e as comunidades possam coexistir de forma segura e sustentável.
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