“Decidimos e aprovámos reprivatização da TAP”, anunciou hoje o primeiro-ministro, lançando oficialmente a “primeira fase” do processo.
“Abertura ao capital de um investidores ou mais até 44,9% do capital da empresa e de 5% aos trabalhadores. Um objetivo que queremos salvaguardar é o hub de Lisboa, aproveitamento de todas as infraestruturas aeroportuárias do país”, incluindo o futuro aeroporto de Lisboa e os atuais de Lisboa, Porto e Faro.
“A nossa convicção é que haverá muitos interessados”, disse Luís Montenegro esta quinta-feira em conferência de imprensa em São Bento, num momento em que ainda decorre o Conselho de Ministros.
Mais esclarecimentos serão dados pelas 17h no Briefing do Conselho de Ministros pelo ministro da Infraestruturas Miguel Pinto Luz e pelo ministro da Presidência António Leitão Amaro.
O Governo vai depois avaliar do ponto de vista “técnico, financeiro e estratégico as propostas apresentadas”.
Mas avisou: “Se nenhuma for de molde a salvaguardar o interesse estrategicamente relevante, o diploma incorpora a possibilidade de suspender ou frustrar o procedimento sem qualquer consequência indemnizatória para os interessados”.
“Já gastámos muito dinheiro que não se repercutiu na vida das portuguesas e portugueses. Não queremos deitar dinheiro para um poço que não tem fundo”, destacou.
A privatização deve ser “enquadrada num contexto de ser competitiva, de ser financeiramente sustentável e estar ao serviço estratégico do país”.
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