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Governo autoriza promoções de 1.514 militares na GNR

“Considera-se imprescindível garantir o bom funcionamento da instituição através, nomeadamente, da promoção dos seus militares ao posto imediato”, segundo o despacho do Governo publicado hoje.
18 Fevereiro 2019, 09h45

O Governo deu luz verde à promoção de mais de 1.500 militares da Guarda Nacional Republican (GNR). A autorização das promoções diz respeito a “vagas do ano de 2017 de militares da GNR”, segundo o despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República.

“O Comando-Geral da GNR apresentou informação fundamentada que justifica a necessidade de ocorrerem promoções”, segundo o despacho assinado pelo ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita e a secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, Maria de Fátima de Jesus Fonseca.

“De acordo com a fundamentação apresentada, considera-se imprescindível garantir o bom funcionamento da instituição através, nomeadamente, da promoção dos seus militares ao posto imediato, possibilitando o provimento dos lugares e cargos constantes da respetiva orgânica por militares com o posto que legalmente lhes corresponde, tendo em conta o nível de responsabilidade inerente às funções a exercer, atenta a especial relevância das competências que lhes estão atribuídas, assegurando-se assim a regularidade do seu exercício e o seu eficiente desempenho”, de acordo com o documento.

As despesas relativas a estas promoções vão ser integralmente suportadas pelos montantes destinados à GNR que constam no Orçamento do Estado para 2019.

A maioria das promoções vai ter lugar nos postos de guarda para guarda principal, com 664 promoções no máximo. Segue-se de guarda principal a cabo por antiguidade (478). Depois, de cabo-chefe a cabo mor (124), e de segundo-sargento a primeiro-sargento (113).

Segundo contas da Associação dos Profissionais da GNR (APG) divulgadas em janeiro, existiam 3.492 promoções em atraso na GNR. Em 2018, foram promovidos “só 800 profissionais da GNR”, disse o presidente da APG César Nogueira ao Correio da Manhã a 12 de janeiro.

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